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quinta-feira, 18 de junho de 2020

Queiroz estava na casa de Wassef há cerca de 1 ano

Do Blog de Magno Martins
Um dos caseiros que estava na casa onde Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso em Atibaia, na manhã de hoje, disse à Polícia Civil de São Paulo que ele morava no local há cerca de um ano, segundo informou o delegado Nico Gonçalves, responsável pela operação, em entrevista à GloboNews logo após a prisão.

“O caseiro informou que ele estava por volta de um ano aqui. Tinham dois funcionários no fundo da casa, em uma edícula no fundo”, revelou o delegado.
Queiroz estava em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado do parlamentar, e foi levado para unidade da Polícia Civil no Centro da capital paulista.
Em setembro de 2019, quando não se sabia o paradeiro de Fabrício, Wasseff disse ao programa Em Foco não saber onde estava o ex-assessor, e afirmou não ser o advogado dele.
Ainda de acordo com o delegado, dois celulares foram apreendidos pela equipe do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo), além de documentos e um malote com uma quantia em dinheiro ainda não especificada.
O delegado também informou que Queiroz estava dormindo no momento da prisão, ficou surpreso, mas não ofereceu resistência. Teria dito apenas que estava doente.
"Ele estava dormindo, tranquilo, se mostrou surpreso, e só falou que está com a saúde muito abalada. Por isso estamos levando ele para um médico da policia", afirmou o delegado.
Nico explicou que foi necessário arrombar a porta e cortar uma corrente para conseguir entrar no imóvel.
“Nós tocamos a campainha, talvez pelo adiantado da hora, eles não escutaram. Tinha uma corrente, nós precisamos cortar a corrente, e abrir a porta meio forçada para poder chegar até ele”.
Queiroz foi preso por volta das 6h desta quarta em uma ação da Polícia Civil de São Paulo e do Ministério Público de SP.
Por volta de 8h20, ele chegou à sede da Polícia de São Paulo, após realizar exames no IML. Ele será encaminhado para o Rio de Janeiro, onde será ouvido pela polícia

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