O que leva um ministro a insistir em se manter no cargo, não pedir demissão, quando seu chefe o expõe a humilhações públicas?
No caso do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta eu sei responder mais ou menos.
Ele aguentou alguns meses de agressões públicas do presidente Jair Bolsonaro com a seguinte explicação para seus interlocutores próximos: "Estou no meio de uma guerra contra a pandemia do coronavírus. Isso é mais importante do que os muxoxos do presidente”.
Eu disse que sei mais ou menos, porque pode não ser bem assim. Mandetta pode ter aguentado para não se deixar sair menor do que entrou.
Bolsonaro abriu guerra com o substituto de Mandetta, simplesmente porque o novo ministro declarou não haver comprovação científica para a eficácia da cloroquina no combate ao coronavírus.
É aí, no caso de Nelson Teich, que fica mais difícil responder, quando repito a pergunta que havia feito lá no início: O que leva um ministro a insistir em se manter no cargo, não pedir demissão, quando seu chefe o expõe a humilhações públicas?. Clique aqui e confira a matéria do jornalista Tales Faria na íntegra.
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