Páginas

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Segredo do vídeo não é Moro, são os chineses e os ‘fdp’ do STF



FERNANDO BRITO · no tijolaço

Taís Oyama, ex-Veja e hoje no UOL revela que não é uma possível pressão de Jair Bolsonaro ao ex-ministro Sergio Moro o que está deixando o governo numa saia-justa para entregar ao ministro Celso de Mello a gravação da reunião palaciana do dia 22 de abril.

É que Jair Bolsonaro, além de palavrões e grosserias generalizadas, teria, segundo ela, feito ataques à China – bem no estilo, aliás, de todo seu governo – e que o inefável Abraham Weintraub teria chamado de “onze filhos da puta” os integrantes do Supremo Tribunal Federal.

A rigor, depois de todo este tempo vendo o nível desta gente, nem chega a ser chocante a narrativa de Taís.

Mas o fato de que isso apareça em áudio e vídeo e em letra de forma num processo judicial obriga a reações, mesmo de quem está “careca de saber” que as reuniões de ministério no Brasil equivalem às de porta de banheiro de botequins.

Verdade que isso não desgastará nem Bolsonaro ou Weintraub perante os lobotomizados que ainda os seguem. Mas gostemos ou não ou não, vai destruir os miligramas de respeito institucional que ainda se pudesse ter pelo governo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário