Do Tijolaço
A partir de amanhã, fica mais caro o “passe” do Centrão, que Jair Bolsonaro tenta desesperadamente adquirir.
É que a esperada decisão do ministro Celso de Mello de acolher o pedido de inquérito sobre a troca de acusações entre Sérgio Moro e Jair Bolsonaro torna desesperar dor para o “mito” obter apoio na Câmara dos Deputados para impedir que se autorize a abertura de um processo criminal, embora a investigação sem ela possa correr.
É uma prato cheio para o baixo clero fisiológico abocanhar posições de governo, pois se trata da sobrevivência do governo.
Sabe como é, por estas bandas até a defesa da moralidade é hipócrita e inclui, como diz o Código Penal, “obter vantagem indevida para si ou para outrem”.
Não se descarte, também, que o próprio Moro venha se se complicar neste processo.
É que em seu leque de acusações, há a admissão de que pediu, para aceitar o cargo, uma “pensão” para sua mulher, “no caso de lhe acontecer alguma coisa”.
Pelo visto, a regalia lhe foi concedida e que, mesmo com a confissão pública, não deixa de ser um ato de corrupção.
O prazo dado por Mello é longo – 60 dias – e vai empurrar este escândalo para depois da pandemia.
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