Do Valor, agora à tarde:
O presidente Jair Bolsonaro tentou falar com o presidente chinês para resolver o imbróglio diplomático mas esbarrou na recusa de Xi Jinping a atendê-lo. A tentativa, confirmada por fontes diplomáticas, foi revelada pela nota da Embaixada da China no Brasil: “A parte chinesa não aceitou a gestão feita pelo embaixador Ernesto Araújo à noite do dia 18”. O governo chinês, como diz a nota, só aceita como ponto final do imbróglio as desculpas do filho do presidente: “O deputado federal Eduardo Bolsonaro tem que pedir desculpa ao povo chinês por sua provocação flagrante”.
É evidente que perdemos toda a prioridade na agenda de ajuda chinesa a países que estão sofrendo com epidemias de coronavírus, porque eles dispõe de equipamentos que ficaram ociosos, quando seus casos em tratamento baixaram de 60 mil para 6 mil e os casos críticos, que precisam de suporte respiratório baixaram nesta proporção.
Há muita gente querendo e gente que não os xinga nem ofende acusando-os de disseminar a pandemia. E eles podem mandar uma quantidade simbólica que sequer poderemos rebarbar.
O ministro da Saúde, Luiz Mandetta, declarou hoje que espera o colapso do sistema, por falta destes equipamentos hospitalares, o final de abril.
Este socorro não virá dos amigos de Eduardo Bananinha, como o deputado-filho foi chamado pelo vice-presidente Mourão. Os Estados Unidos simplesmente não dispõem deles para atender ao número explosivo de casos (volto a isso mais tarde) e está enfrentando a pressão da oposição democrata para invocar a Lei de Guerra, de 1950, para obrigar as fábricas a produzi-los.
O pior é que o pai, hoje, perguntado sobre o ataque do filho à China, escafedeu-se e disse que vai ligar para o presidente chinês assim que tudo isso passar…
Aí, não precisa, Bolsonaro, o senhor pode até mandar o general Heleno, já recuperado do vírus, invadir e tomar posse da China para o Trump, aos berros de Selva!!!!
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