Estadão Conteúdo
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pediu desculpas à China e ao embaixador do país no Brasil, Yang Wanming, pelo que chamou de “palavras irrefletidas” do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
O filho do presidente Jair Bolsonaro escreveu no Twitter, ontem, que a “culpa” pela pandemia do novo coronavírus “é da China” e que o regime liderado por Xi Jinping é uma “ditadura”, após comparar o desastre de Chernobyl, ocorrido na então União Soviética, com a atual crise.
“A atitude não condiz com a importância da parceria estratégica Brasil-China e com os ritos da diplomacia”, escreveu Maia no Twitter, no início da madrugada desta quinta-feira, 19. “Em nome de meus colegas, reitero os laços de fraternidade entre nossos dois países. Torço para que, em breve, possamos sair da atual crise ainda mais fortes.”
O pedido de desculpas de Maia veio na esteira de uma sequência de tuítes tanto de Yang como da conta oficial da embaixada chinesa no Brasil em resposta ao filho do presidente. O embaixador disse que as palavras de Eduardo Bolsonaro “vão ferir a relação amistosa” com o Brasil e que o deputado “precisa assumir todas as suas consequências”.
Já a conta da representação diplomática afirmou que, “ao voltar de Miami, (Eduardo Bolsonaro) contraiu, infelizmente, vírus mental, que está infectando a amizades entre os nossos povos”.
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