Natacha Pisarenko/AP
O clima de incerteza segue elevado na Bolívia nesta quarta-feira (13), apesar de a senadora Jeanine Áñez ter se declarado presidente interina do país na noite de terça (12).
Conflitos entre defensores do ex-presidente Evo Morales e críticos ao seu governo continuam a ocorrer nas ruas de La Paz e outras cidades bolivianas, relata a mídia local.
Exército e polícia continuam a realizar operações conjuntas, num esforço para desmobilizar barricadas e bloqueios montados por manifestantes insatisfeitos com a formação do governo interino, após Morales acatar a “sugestão” das Forças Armadas da Bolívia para que deixasse o Poder.
Na tarde desta quarta, Áñez nomeou Carlos Orellana Centellas como novo comandante das Forças Armadas do país.
Mais cedo, o ex-presidente Evo Morales, que está no México, deu entrevista a uma rádio colombiana e defendeu a pacificação da Bolívia através do diálogo e disse que está disposto a retornar ao país, caso haja um pedido popular. Ele também acusou a Organização dos Estados Americanos (OEA) de defender os “interesses do império americano” e afirmou que a entidade não avaliou tecnicamente ou legalmente a situação na Bolívia, mas politicamente.
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