O fato de Rodrigo Maia, que está a anos-luz de ser algum “varão de Plutarco”, ter ascendido à posição de mais importante líder parlamentar do país já seria uma prova incontestável da miséria institucional a que fomos levados.
Mas é pior: até ele a máquina montada por Sérgio Moro precisa destruir e é preciso muito boa vontade para achar que o vazamento dos termos do acordo que o “juiz da Lava Jato” em Brasília, Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, homologou.
Henrique Constantino, dono da Gol, teria, segundo os jornais, dado uma “contribuição” de valor não especificado, em circunstâncias igualmente não especificadas, ao presidente da Câmara.
É evidente que Maia não é nenhuma flor a se cheirar, mas é muito curioso que, às vésperas do confronto entre a Câmara e Moro pela devolução ou não do Coaf ao Ministério da economia apareça o caso.
Que, claro, foi imediatamente repercutido e amplificado pelas tropas bolsonaristas no twitter, sob a voz de comando do filho “pitbull” Carlos Bolsonaro. Lá em cima você vê o desempenho da “hashtag” GoldoBotafogo, sob a qual se abrigam.
Parece haver um estoque de petardos guardado à espera das necessidades do PSM, o “partido do Sérgio Moro”.
Só que parece, também, que o efeito deste tipo de artilharia, depois de cinco anos de Lava Jato, enfadou a sociedade.
Maia tem como “devolver” a granada. E o fará discretamente, fingindo que “nem liga” para ela.
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