POR FERNANDO BRITO ·no Tijolaço
Bivar, Bolsonaro, Bebbiano. Ninguém é inocente da história do aluguel da sigla do PSL para abrigar a bem sucedida aventura presidencial do ex-capitão.
Bolsonaro deixou o PP, foi para o PSC (onde ainda está seu pitfilho Carlos), flertou com a sigla de José Maria Eymael, assinou uma “promessa de filiação” ao Partido Ecológico, que ]viraria “Patriotas” e acabou alugando, mobiliado, o quarto-e-sala do PSL a Luciano Bivar.
Nestes negócios, seu procurador foi Gustavo Bebbiano, tanto que foi a ele que se passou o poder de fato em arranjos assim: o de assinar cheques com recursos dos fundos (públicos) de campanha.
O preço fica claro na matéria de hoje do Estadão: de R$ 1,8 milhão repassados a Bivar por Bebbiano, R$ 1,1 milhão foram para a Nox Entretenimento, estúdio de gravação musical de seu filho Cristiano Bivar (R$ 250 mil) e para a grafiqueta de uma portinha só de seu subordinado Luiz Alfredo Vidal Nunes, dirigente local do PSLv (R$ 848 mil.
“Tudo perfeitamente legalizado”, diz Luciano Bivar.
O BBB17 é um espetáculo, mas até agora só Bebbiano foi para o “paredão”.
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