Do Blog de Esmael
Primeiro foi a Folha. Depois Globo e Veja. Agora é a vez do Estadão declarar guerra ao clã Bolsonaro em pesadíssimo editorial deste domingo (27).
O jornalão paulistano cobra explicações do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) sobre o “rachid” — ou rachadinha — com os salários de funcionários na Assembleia Legislativa do Rio e do suposto envolvimento do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) com as milícias que teriam assassinado a vereadora Marielle Franco (PSOL).
“O escândalo do clã Bolsonaro envolve agora as terríveis milícias do Rio, grupos de extermínio formados por ex-policiais travestidos de justiceiros – que foram seguidamente homenageados por Flávio e Jair Bolsonaro”, diz um trecho do editorial do Estadão.
A velha mídia rompeu com Bolsonaro após ajudá-lo a chegar à Presidência da República, criminalizando e desconstruindo o candidato do PT Fernando Haddad na campanha passada.
No início deste mês, Jair Bolsonaro disse que iria acabar com a “mamata” dos veículos de comunicação que não se alinhassem com os ideais de extrema-direita do governo. Ou seja, só receberão verbas publicitárias aqueles que falarem bem de suas ações.
A princípio, toparam o jogo de Bolsonaro as emissoras SBT, Bandeirantes e Record que passaram a ter acesso a fontes antes exclusivas à Globo, Veja, Estadão e Folha.
Se esses veículos preteridos dos caraminguás oficiais discordam da pauta moral do governo de Bolsonaro, eles têm avença com a política de massacre aos direitos dos trabalhadores e dos mais pobres, fim das aposentadorias, dilapidação do patrimônio público e violência contra países vizinhos como a Venezuela.
Portanto, a velha mídia continua golpista e mantém uma espécie de unidade e luta, amor e ódio com o fascismo do clã Bolsonaro.
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