Daqui a dois dias, o ministro Marco Aurélio, se cumprir o que vem dizendo, “manda para o lixo” o bloqueio da investigações do caso Flávio Bolsonaro-Fabrício Queiroz.
Não haverá, portanto, nenhuma razão para que os personagens destes negócios obscuros, suas movimentações financeiras e suas ligações com o crime organizado da milícias não sejam chamados a apresentar suas versões, aquilo que acham ser suas “histórias plausíveis” sobre os milhões e os chefões que abrigavam em suas conta bancária e no gabinete parlamentar.
Nenhuma, se não se puser fim à arrogância com que tratam de tudo, até agora.
Fabrício Queiroz pretende, porém, não depor e mandar um texto escrito por seus advogados. Idem para sua mulher e filhas.
Flávio Bolsonaro, que hoje foi depositar suas digitais no sistema biométrico de votação do Senado – embora, a esta altura, já devesse estar depositando-as em outro lugar – diz que “já disse tudo o que tinha para dizer”.
Ou seja, nada.
O “powerpoint” montado pela Folha, hoje, nada tem a a ver com aquele espalhafatosamente exibido por Deltan Dallagnol e aceito por Sérgio Moro para condenar Lula.
Neste, há dinheiro circulando entre contas pessoais, não ilações ou convicções que dispensam provas.
Abafar será tão difícil quanto esconder podriças.
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