Autoridades já começaram a agendar os depoimentos de mulheres que afirmam ter sido abusadas sexualmente pelo médium
Estadão Conteúdo
A força-tarefa do Ministério Público e da Polícia Civil de Goiás, criada para investigar as suspeitas contra João Teixeira de Faria, o João de Deus, recebeu quarenta denúncias de abuso sexual em seu primeiro dia de trabalho. Os agentes foram contatados por quarenta mulheres que afirmam ter sido vítimas do médium e já começaram a agendar os depoimentos.
No fim de semana já haviam sido registrados dois boletins de ocorrência contra o líder religioso, que faz seus atendimentos na cidade goiana de Abadiânia.
Luciano Meireles, coordenador do centro de apoio operacional criminal do Ministério Público de Goiás, afirmou que vítimas de outros estados podem buscar também o Ministério Público mais próximo para prestar depoimento. As investigações ficarão concentradas em Goiás.
Diante das denúncias, as autoridades podem pedir o fechamento preventivo da Casa Dom Inácio de Loyola, onde os atendimentos de João de Deus são realizados. “Temos ainda que avaliar os depoimentos que forem formalizados. Dependendo do que for constatado, essa hipótese não está descartada”, disse Meireles.
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