Divisão de tarefas ordenada por Bolsonaro é vista como sintoma de desprestígio de Onyx
Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo
Nova espécie de pato manco - Os sinais emitidos por Jair Bolsonaro (PSL) de que seu futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), terá que compartilhar atribuições do cargo com outros nomes da confiança do presidente eleito foram recebidos no Congresso como sintomas de desprestígio. Nesta terça (27), Bolsonaro confirmou que a articulação política também estará no arco de tarefas do general Santos Cruz (Secretaria de Governo), ampliando a sensação de que o democrata terá pouca autonomia.
Onyx tem desafetos no Congresso, mas também dentro da equipe de Bolsonaro. Quem conversou com Paulo Guedes, o futuro ministro da Economia, relata que o clima entre ele e o próximo chefe da Casa Civil não é dos melhores.
A antipatia é via de mão dupla. Aliados de Onyx também não costumam disparar elogios a Guedes.
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