Diante da polêmica e do debate sobre o projeto "Escola Sem Partido", o deputado Cleiton Collins (PP) afirmou na tarde de ontem que o programa ganha força a partir do novo governo de Jair Bolsonaro (PSL). Em maio de 2016, o deputado apresentou o projeto de lei nº 823/2016 que visa implementar o programa "Escola Sem Partido" nas instituições de ensino do Estado e a expectativa é que a matéria volte ser colocada em pauta, com o reforço da bancada evangélica da Casa. Após sessão realizada na Alepe, o deputado progressistadefendeu o projeto, argumentando que o professor não deve utilizar a disciplina por ele ministrada como "ferramenta de cooptação".
O projeto proíbe a divulgação de correntes políticas, ideológicas e religiosas dentro do ambiente escolar como forma de impedir que haja doutrinação. Hoje, o projeto se encontra em tramitação na Alepe e vem sendo debatido nas comissões. De acordo com a proposta, a fiscalização será realizada pelos órgãos públicos, os quais serão responsáveis pela aplicação das sanções. Além de reprimir os educadores e privar o debate em sala de aula, os professores estarão submetido a possíveis multas, que variam de R$ 5 a R$ 10 mil reais.
O deputado progressista avalia que esses temas devem ser tratados em casa e não no ambiente escolar. "Entendo que discutir ideologia e sexualidade é um dever da família. Os professores já possuem muitas obrigações e responsabilidades com as outras matérias", afirmou. Outros legisladores evangélicos também atuam para levar adiante o "Escola Sem Partido", como Adalto Santos (PSB) e Ossesio Silva (PRB).
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