Imagem: Polícia Civil/Divulgação
A Secretaria de Defesa Social , por meio da Polícia CIvil de Pernambuco, desencadeou nesta quarta-feira (7), a Operação Anticorrupção, que visa prender envolvidos com esquema fraudulento contra o instituto de previdência pública da cidade de Orobó, no Agreste. Os desvios envolvendo o esquema podem chegar R$ 2,6 milhões. Seis mandados de prisão e outros seis de busca e apreensão, expedidos pelo juiz Daniel Silva Paiva, da Comarca de Orobó, estão sendo cumpridos.
A investigação para apurar a fraude teve início em agosto passado e vem sendo coordenada pelo delegado Paulo Gondim e pelo promotor Rodrigo Altobello Ângelo Abatayguara, de Orobó. Os crimes foram cometidos com o Instituto de Previdência do Município de Orobó. Há indícios, segundo a Polícia, da prática de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Pelas investigações, essa organização criminosa funcionava há três anos. Eles desviam valores em média de R$ 50 mil mensais para contas de pessoas próximas, jovens que sequer tem idade para ser aposentadas, valores que destoavam de todos os demais, que recebem em média um salário mínimo, enquanto essas pessoas retiravam entre R$ 15 a R$ 50 mil. "Somando tudo daria um total de R$ 2, 6 milhões. Os prejuízos para aqueles que queriam se aposentar e não conseguem, sem resposta, justamente por conta desses desvios", disse o promotor Rodrigo Abatayguara.
A partir de agora, a operação vai pedir a quebra de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos. "Quando tivermos com a resposta, teremos condições de saber se há mais envlolvidos e se o esquema deu um prejuízo ainda maior. Se tiver mais gente envolvida, iremos chegar lá", comentou. Segundo o promotor, todos os envolvidos no golpe faziam parte do mesmo circulo de amizades. "A gente viu fotos deles em redes sociais, eles viajavam juntos. Se conhecem", disse. O delegado Rivelino Morais informou que vai rastrear o caminho do dinheiro desviado. "Desde a origem até as pessoas que foram beneficiadas", garantiu. As investigações também contararam com o apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel).
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