O governador reeleito Paulo Câmara (PSB) voltou a se reunir, na manhã de hoje, com professores, pesquisadores e reitores para ratificar seu apoio às universidades e todo seu histórico de luta pela inclusão, democracia e pluralidade. No encontro, realizado em uma cafeteria do Recife, foi assinado um manifesto democrático que enaltece o debate de ideias contra a intolerância, o desrespeito, as perseguições e o discurso do ódio contra essas instituições e que tem se mostrado muito presente no atual debate eleitoral nacional. O documento também se opõe aos cortes e congelamentos nos investimentos públicos destinados à educação, o que tem prejudicado e reduzido o número das bolsas para pesquisa, das cotas de acesso à universidade, do Fies, do Prouni e do Pronatec, entre outros importantes investimentos na área. Paulo aproveitou a ocasião para registrar a importância da eleição de Fernando Haddad (PT) para construção de um país melhor.
“Vencemos a primeira etapa, em Pernambuco, mas temos um desafio maior de vencer essa segunda etapa no Brasil. Por isso que estamos nesse esforço concentrado, para reforçar valores que nós tanto prezamos e que estão sofrendo um grande ataque dessa postulação. Valores que todos sabem da importância e da luta que foi para consolidá-los no Brasil. Então, precisamos continuar lutando por Pernambuco e por um Brasil melhor, com uma grande vitória aqui para o Haddad. Vamos ajudar o Haddad a vencer, com o Nordeste mais uma vez ajudando o Brasil”, frisou Paulo.
O líder pernambucano ainda clamou a união de todos no enfrentamento às propostas antidemocráticas que ameaçam aniquilar conquistas e projetos sociais do povo brasileiro. “A inclusão que nós fizemos, a diminuição da desigualdade, a busca por permitir o acesso dos mais pobres a tanta coisa, nos últimos anos, nas últimas décadas, não podem ser esquecidos. Não podemos andar para trás”, cravou.
Luciana Santos (PCdoB), eleita vice-governadora de Pernambuco, enfatizou que o momento é de luta e resistência. “A gente não pode se intimidar! Temos que ir para as ruas, temos que fazer um debate de ideias. Não nos resta outra atitude que não seja resistir, denunciar e ir para luta. Fazer o debate de ideias nas redes e continuar essas iniciativas que estão sendo feitas aqui, como o manifesto, como as atividades em favor da democracia. É isso que nós temos que fazer, lutar até o último dia para garantir que o povo possa ser feliz de novo”, disse.
Representando a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (ADUFEPE-PE), o professor Edeson Siqueira afirmou que o momento não é de omissão, a comunidade acadêmica não pode se calar diante dessa ameaça de retrocesso. “Onde a universidade chega ela muda a cara daquela região, tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista social. Ela contribui não apenas para a formação de capital humano qualificado, para a produção de conhecimento, mas para a mudança social e econômica local. A comunidade acadêmica e universitária não pode se calar diante de tanta arbitrariedade que estamos vivendo nesse processo eleitoral. Estamos dispostos a continuar essa luta em defesa da universidade pública, de qualidade e gratuita”, salientou
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