Não sem, antes, um gesto explícito de sabujismo, ao sugerir que o filho de Jair Bolsonaro, Eduardo, seja indicado presidente da Câmara dos Deputados, o general Eliéser Girão, eleito pelo PSL do Rio Grande do Norte, no Estadão de hoje, já começa a mostrar aos juízes que abriram as portas para essa gente o futuro que lhes aguarda.
Girão, considerado próximo ao general Augusto Heleno, provável Ministro da Defesa, diz o jornal, “defendeu o
impeachment e a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) responsáveis pela libertação de
políticos acusa dos de corrupção, como o ex-deputado José Dirceu (PT) e os ex-governadores do Paraná Beto
Richa (PSDB) e de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
Segundo ele, “o impeachment de vários ministros” se insere em um “plano de moralização das instituições da República”. “Não tem negociação com quem se vendeu para o mecanismo”, escreveu em sua conta no Twitter, em referência à série da Netflix sobre a Lava Jato. “Destituição e prisão”, completou.
Depois do ‘autogolpe’ do General Mourão, agora a ‘destituição e prisão’ by Girão.
Está achando ‘folclórico’? Pois saiba que mesmo com uma maioria subserviente à ditadura de 1964, três de seus ministros foram cassados e mais dois levados a deixarem o cargo.
E os tolinhos achando que as instituições estão seguras e é hora para ir fazendo planos para 2022.
Os únicos que parece prováveis, assim, são os de Sérgio Moro ir para a a Corte Suprema.
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