Integrantes de campanhas rivais à do candidato do PSL avaliam que a revelação de que uma ex-mulher dele disse ao Itamaraty ter fugido do país após ter sido ameaçada de morte, em 2009, pelo deputado, pode cristalizar a rejeição do capitão reformado entre as mulheres.
A equipe que faz a comunicação de Bolsonaro se esforça para suavizar a resistência de parte das eleitoras ao candidato. Esse trabalho, dizem, deve ser bloqueado pela gravidade da relevação feita nesta terça (24) pela Folha.
O líder das pesquisas já tem um discurso para responder sobre o caso. Aliados do presidenciável dizem que qualquer pai ficaria desorientado caso o filho fosse levado para fora do país e que isso mostra o amor à família.
Os aliados do presidenciável do PSL dizem ainda que a fala de Bolsonaro ganhará suporte na resposta dada pela ex-mulher –que hoje nega a ameaça. A aposta na campanha é a de que o caso não terá força para mudar o patamar da rejeição dele. (Daniela Lima – Folha Painel)
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