POR FERNANDO BRITO ·
Geraldo Alckmin recebeu o reforço de Michel Temer para impedir a adesão (ou, mais provavelmente, a barganha) do DEM e de grupos do “centrão” a Ciro Gomes.
O ex-governador paulista, que já não vai bem das pernas, não resistiria à perda do tempo de televisão que é, ainda, seu único trunfo.
Mas engana-se quem achar que Temer dá “de graça” esta “mãozinha” a Alckmin.
De agora até o dia cinco de agosto, data limite das convenções partidárias, um decisão terá de ser tomada.
Ou Alckmin vai para o sacrifício de defender o “legado de Temer” ou serão imensas as perspectivas de que seja substituído como candidato.
João Doria topa e Paulo Fiesp Skaf ficaria de “favorito” para o Palácio dos Bandeirantes.
Até porque o compromisso de Márcio França de apoiar Alckmin, embora mantido pelo candidato do PSB, foi traído pelos tucanos, sem a menor cerimônia.
Ainda há uma dança de punhais no tucanato e no governismo. E punhais acabam matando.
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