O presidente em seu labirinto - Acostumado a racionalizar crises ao limite, Michel Temer deu-se o direito de externar tristeza e angústia a aliados próximos nos primeiros dias desta semana, quando havia o receio de que seu governo sucumbisse ao levante dos caminhoneiros. Sem suporte dos chefes do Legislativo e do Supremo, e com os governadores concentrados em resolver os próprios problemas, viu-se contra a parede e isolado. Em desabafos, chegou a indagar se mais ninguém percebia que o momento requeria união.
A deterioração da influência do emedebista no Congresso –reflexo do uso do capital político para barrar as duas denúncias de que foi alvo– cobrou um preço alto. Temer chegou a recorrer a falas emocionais, evocando o risco de a economia e a democracia ruírem com a paralisação.
Segundo auxiliares, no auge da crise, o presidente contou especialmente com três escudeiros: Eliseu Padilha (Casa Civil), Raul Jungmann (Segurança) e Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional).(Painel- Folha)
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