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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

O recalque de Fernando

Por Waldemar Borges*
"Quero ser o primeiro a dar apoio à reeleição de Paulo". Essa frase foi dita publicamente por Fernando Bezerra Coelho há apenas seis meses, em apoio ao governador Paulo Câmara. O senador declarou muito mais: "podemos ter visões distintas, mas meu empenho é pelo sucesso de Paulo Câmara. Tenho um compromisso inafastável com a Frente Popular e com a liderança de Paulo Câmara”. "Vamos unidos, sob o comando de Paulo Câmara, escrever novas páginas na história política de Pernambuco”. “Sou senador pela força da Frente Popular. E o meu compromisso é com o sucesso do governador Paulo Câmara. Quebrará a cara quem apostar em briga e em divisões”. "Paulo só tenho uma coisa a lhe dizer: muito obrigado. Muito obrigado. Muito obrigado por tudo".
Essa coletânea de declarações de Fernando Bezerra Coelho só mostra que, para ele, a palavra não é um patrimônio. E reforça a instabilidade do senador, que só tem comprovado com suas atitudes que seus projetos pessoais e familiares falam mais alto que a fidelidade e a coerência, preceitos talhados lá atrás por Miguel Arraes e por Eduardo Campos. Fernando querer agora se apresentar como o representante da continuidade do projeto de Eduardo é risível. Basta lembrar que ele foi preterido por Eduardo em 2014 e Paulo foi o escolhido para suceder o então governador.
Como já declarou o próprio governador Paulo, Fernando Bezerra gosta de muitas versões. Então a gente não pode realmente comentar alguma declaração dele porque ele muda muito de opinião. Então são tantas versões que hoje é uma coisa, amanhã é outra totalmente diferente.  Esse comportamento dele é uma atitude que faz parte do oportunismo político que nós combatemos e que infelizmente alguns insistem em praticar.
Fernando foi ministro do governo Dilma. Tem um filho ministro de Temer. Uma hora elogia um, critica o outro. Fernando é assim. Hoje ele defende o presidente Temer. Ontem ele defendia Dilma. Hoje ele é uma coisa. Amanhã ele é outra.
Fernando integrou por quase três anos o Governo Paulo. O governador esteve com o senador diversas vezes em Brasília. Como também com o filho ministro de Temer. Fernando viajou pelo interior do Estado com Paulo Câmara, fazendo os discursos mais elogiosos ao governador.
Enquanto Fernando tem esse "modus operandi" e solta palavras ao vento, Paulo Câmara está cuidando da pauta do povo. Está trabalhando incansavelmente para manter este Estado de pé, honrando compromissos, como tem feito.
Foi no Governo Paulo que Pernambuco chegou ao primeiro lugar no Ensino Médio no país. É o Governo Paulo que honra compromissos com servidores mensalmente, como deve ser. É no Governo Paulo que foi feito o maior investimento em segurança pública deste Estado. O Pacto pela Vida é monitorado pessoalmente pelo governador junto com representantes de todos os Poderes. Fernando dizer que o Pacto acabou é atingir a todos que semanalmente estão lá no monitoramento do programa mais exitoso do Brasil no enfrentamento ao crime.
Foi no Governo Paulo que foi feita a maior contratação de policiais da história de Pernambuco. Foi também no Governo Paulo que foi anunciado o maior investimento privado do Brasil, a fábrica da Aché. Este é um governo de entregas à população.
Tudo isso porque aqui em Pernambuco tem gestão. Tem decisão. Paulo é reconhecidamente um gestor, por essência. Servidor público em Pernambuco há mais de 20 anos.  Dizer qualquer coisa em contrário disso deve ser recalque e despeito.  Por fim, a campanha eleitoral só começa em julho. Quem conhece o estilo sério, responsável, dedicado e sereno de Paulo Câmara sabe que se manterá agarrado à pauta que interessa ao povo.
*Waldemar Borges é deputado estadual pelo PSB

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