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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

O sincericídio do PSDB e a façanha de Michel

Presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati

Por Helena Chagas no blog Os Divergentes

O presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati, virou bola da vez depois da veiculação do programa do partido ontem à noite. Mas qual foi o erro de Tasso? O programa reconheceu erros, disse que Michel Temer não está conseguindo governar, falou em presidencialismo de cooptação, defendeu o parlamentarismo e mencionou negociações escusas mostrando bonequinhos com cifrões no lugar dos olhos. Tem alguma mentira? Todo mundo sabe que não.

Mas tamanha sinceridade não é normal, e levou ministros e deputados governistas a criticar Tasso publicamente e exigir sua deposição do posto. O chanceler Aloysio Nunes disse que o programa é uma “crítica vulgar” e que deve ter levado o PT às gargalhadas. O ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou, em nota, que não se sente representado pelo programa. O Planalto divulgou aos quatro ventos seu descontentamento. O Centrão não perdeu tempo e voltou a pressionar Michel para tirar o PSDB do governo.

Trata-se de mais um episódio em que o PSDB expõe sua agora irremediável divisão interna, reforçando avaliações de que não chegará inteiro a 2018 e jamais será o mesmo. Pouco importa se Tasso Jereissati continuará ou não à frente do partido. No quesito biografia, aliás, o senador vai acabar saindo ganhando dessa história, sobretudo se for saído por falar a verdade.

E Michel Temer sairá com o troféu pela façanha sempre ambicionada mas jamais realizada pelo PT: destruir o PSDB.

Cai liminar, Lula vira doutor


247 - A Justiça derrubou há pouco a liminar que impedia a Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) de conceder ao ex-presidente Lula o título de Doutor Honoris Causa. Suspensão da cerimônia marcada para esta manhã se deu ontem, atendendo a pedido do vereador de Salvador Alexandre Aleluia, do DEM.

Mesmo com a proibição, Lula chegou ao município de Cruz das Almas por volta das 11h desta manhã, onde está o campus da universidade. Ele foi recebido com festa pela população.

Em discurso, Lula dedicou a homenagem aos negros e negras que conseguiram chegar à universidade; "Esse título não é meu, é de cada negro e negra que se formaram em uma universidade. Um pouco do sucesso da política e do acerto econômico é você ter consciência política de que lado você está", disse Lula. 

O ex-presidente voltou a critica o governo de Michel Temer. "Eles precisam aprender que não é possível governar sem ouvir e sem olhar na cara do povo. Eu digo pra vocês: guardem o meu título, que eu virei aqui pela quinta vez para receber meu título", disse o ex-presidente, que não chegou a receber a honraria, apesar da decisão da Justiça. 

"Se os políticos que têm diploma não sabem governar, talvez seja necessário um torneiro mecânico voltar a governar", acrescentou o ex-presidente. 

A decisão do juiz Evandro Reimão dos Reis, da 10ª Vara Federal Cível de Salvador, causou espanto ontem no meio acadêmico. A própria UFRB pediu ontem que a Advocacia Geral da União (AGU) tomasse "todas as medidas cabíveis" para reverter a liminar.

Presunção da inocência

O vereador Aleluia disse a uma rádio local que moveu o processo porque, para ele, Lula merecia "uma sentença e não uma homenagem". Foi então que entrou no ar o procurador de Justiça da Bahia Rômulo Andrade Moreira, articulista do portal Justificando, para indagar o político e seu aluno se ele havia prestado atenção às aulas.

"Pergunte a ele se na faculdade ele não aprendeu o que é princípio da inocência. Ele foi meu aluno na Unifacs. Eu ensinei isso a ele. Lula não foi definitivamente condenado. Lula já foi homenageado por várias universidades no mundo", rebateu o procurador.

Carlos Fernando, procurador da Lava Jato levou R$ 137.150 em diárias em 2016

Por: Reinaldo Azevedo

Vejam isto. Vocês logo vão entender.



É, meus queridos, vida boa quem tem é procurador da República. Se o sujeito pertencer à Lava Jato e atuar fora da sua região de origem, a exemplo do buliçoso Carlos Fernando Santos Lima, aquele que já me chamou de cachorro, a vida pode ser mesmo uma festa.

Ainda na terça-feira, é bom lembrar, ele e Deltan Dallagnol vomitaram impropérios contra os políticos num vídeo postado na Internet. Sim, leitor! Você já está com inveja do rapaz desde o título.

Ser um procurador da República, no Brasil, é um excelente negócio. A depender do caráter do vivente, pode sair por aí acusando Deus e o mundo com ou sem provas; recorrer às redes sociais para malhar a política e os políticos; posar de herói da moralidade pública; palestrar em seminários e fóruns; acusar os membros dos Poderes Executivo e Legislativo de só pensar nos próprios interesses; gravar vídeos conclamando a população a se revoltar contra o Congresso; acusar jornalistas que lhe são críticos de estar a serviço de partidos políticos…

E dá para fazer tudo isso e ainda acumular um belíssimo patrimônio sem correr risco de nenhuma natureza — nem mesmo o de ser punido por abuso de autoridade ainda que se pratique… abuso de autoridade.

Esse procurador vai receber R$ 30 mil reais por mês de salário. Mas dá para melhorar essa performance. E muito! Os monopolistas da moralidade nacional têm direito a coisas que você, um simples mortal, ignora.

O mais escandaloso privilégio é o auxílio-moradia mesmo para quem é proprietário de imóvel na cidade em que trabalha. Há ainda auxílio-alimentação, ajuda de custo, auxílio-transporte, auxílio-creche…

Auxílio-creche? É… Se você decidir se reproduzir, o problema é seu. Quando um procurador se reproduz, o problema é nosso.

Até o mês passado, companheiros, esses penduricalhos nos salários dos digníssimos somavam R$ 60,2 milhões — ou R$ 8,6 milhões por mês. Como são 1.152 procuradores, houve um acréscimo salarial per capita de R$ 7.465,27. A coisa está ficando boa? Para os membros da Lava-Jato que atuam fora de sua praça, como Carlos Fernando, o que diz ser eu um cachorro, vai ficar muito melhor.

Isso é média. Vista a folha de pagamentos de julho, houve procurador que chegou a receber, só de penduricalhos, segundo reportagem da Gazeta do Povo, do Paraná, R$ 47,7 mil. Informa o jornal que “pelo menos 80% dos procuradores receberam benefício entre R$ 5 mil e R$ 5,9 mil no mês passado. Outros 15% receberam como auxílio valores entre R$ 6 mil e R$ 35,6 mil.”

E o melhor da festa
E falta a isso tudo o melhor da festa para quem, como Carlos Fernando — aquele que diz que todo mundo sabe quem sou; e sabe mesmo! — atua fora da sua região.

Ele é lotado em São Paulo e foi deslocado para a Força Tarefa da Lava Jato, em Curitiba, onde atua como lugar-tenente de Deltan Dallagnol — também nas redes sociais, nos impropérios e nas ofensas a todos que considera seus adversários.

As diárias
Quem tem essa sorte, ora vejam, ganha o direito a receber “diárias” de mais de R$ 800. Nunca se esqueçam de que um procurador já tem o auxílio-moradia, de R$ 4,3 mil mensais.

No ano passado, Carlos Fernando recebeu a bagatela de R$ 137.150,48 só nesse quesito. Sim, cara pálida, além do salário e dos penduricalhos, o MPF lhe pagou 170 diárias.

Marcelo Miller — aquele que auxiliava Rodrigo Janot em Brasília, pediu demissão e, três dias depois, passou a advogar para a JBS — levou R$ 151.076,84 por iguais 170. O valor varia de acordo com a cidade para a qual o procurador é deslocado.

Numa conta feita, assim, meio no joelho, pegando a média dos benefícios, Carlos Fernando, o Catão da República, recebeu uns R$ 37 mil mensais em salários. O teto é de R$ 33.700. É que os benefícios não contam, embora a Constituição diga que sim… Quem liga para a Constituição?

Considerados os 13 salários, são R$ 481 mil. A esse valor, deve-se somar a bolada de R$ 137.150,48. Somam-se aí R$ 618.150 — média mensal de R$ 51.512,50, R$ 17.812,50 acima do teto, que é de R$ 33.700 (52,85% a mais).

E olhem que os valentes haviam decidido se autoconceder um reajuste de 17%. Só recuaram porque o salário, penduricalhos à parte, ultrapassaria o dos ministros do Supremo, e estes disseram que aumento não haveria.

Para que isso?
Por que isso? Só para demonizar Carlos Fernando? Só porque ele me chamou de cachorro? Só porque, segundo disse, todos sabem quem eu sou? E sabem mesmo, note-se.

É que acho importante que todos saibam quem ele é. E há gente a sustentar que a sua atuação no escândalo do Banestado precisa ser revisitada. Faça-o quem dispuser de tempo.

Trago esses números — especialmente o ganho em diárias em razão da Lava Jato — no esforço de que esses procuradores sejam vistos por aquilo que são: funcionários que ganham os maiores salários da República, que recebem privilégios só equiparáveis àqueles de que dispõem os juízes e que não têm razão nenhuma para posar como os heróis sem interesses ou os mártires da República.

Vejam a lista dos campeões das diárias. Os nomes marcados em amarelo integram a Força Tarefa da Lava Jato. Com um pouco de sorte para essa turma, essa operação dura mais uns dez anos.

Os cofres públicos brasileiros aceitam qualquer desaforo.

Quem sabe Carlos Fernando passe a ser um pouco mais contido na hora de enfiar o dedo na cara de políticos e, lembre-se, até da futura procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

É mesmo um destemido. Fosse também pobrezinho, seria o herói perfeito desta quadra melancólica que vivemos.

E aí? Você ainda quer enforcar o último deputado com um pedaço da tripa do último senador ou já começa a espichar os olhos para as tripas dos procuradores. São 1.153. Há matéria para liquidar os 594 parlamentares federais. E ainda sobra tripa…

Temer quer terceirizar o fracasso de seu governo


Por Silvio Costa*

O presidente Michel Temer (PMDB) e seus ministros não estão falando a verdade ao Brasil. Em 29 de junho de 2016, o atual ministro do Planejamento, Diogo de Oliveira, declarou – em uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal – que havia recursos previstos no Orçamento da União para o aumento salarial dos servidores federais dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, mais o Ministério Público Federal (MPF). O ministro disse, ainda, que o impacto financeiro já estava previsto para os anos de 2016, 2017, 2018 e 2019. Agora, de forma irresponsável, o governo tenta terceirizar a culpa da suspensão do reajuste.  Quer creditar o seu fracasso na gestão das contas públicas ao governo anterior.
Michel Temer não fala a verdade. O Brasil todo sabe que o principal discurso do golpe era o equilíbrio fiscal, o ajuste das contas públicas. É verdade que o déficit público aumentou no governo da presidente Dilma em função das desonerações promovidas com o objetivo de estimular o consumo e preservar o emprego em nosso País. Reconheço que o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, exagerou na política de desoneração, porém, Michel Temer não fala a verdade ao Brasil.
A primeira medida econômica que Michel Temer e seus ministros tomaram, após o golpe, foi a elevação do déficit público para R$ 170 bilhões, e de forma leviana colocaram está conta nas costas do governo da presidente Dilma. O déficit previsto para o final de 2016 era de R$ 120 bilhões, mas em abril Temer e seu grupo deram o golpe e fizeram um incremento de R$ 50 bilhões, ou seja, elevaram o déficit para R$ 170 bilhões, visando a criar uma “gordura” para gastar. Fizeram uma farra com os recursos públicos para dizer ao mercado que tinham base parlamentar, e isto é história, não é “estória”. Basta consultar o Orçamento da União de 2016 para se constatar a verdade que tentam esconder do Brasil.
Portanto, como vice-líder da oposição na Câmara Federal não posso aceitar tamanho cinismo e afronta ao povo Brasileiro. Michel Temer e seu grupo diminuíram o valor do salário mínimo para 2018, quer congelar o salário dos servidores, reduziram as políticas de inclusão social e quer privatizar empresas estatais eficientes - como o Aeroporto de Congonhas -, entre outras decisões desastradas, para fazer um remendo nas contas do País, que enfrenta um déficit que eles aprofundaram. E, de forma cínica, Temer e sua turma querem colocar a responsabilidade por esse “pacote de maldades” na conta da presidente Dilma.
Não vamos aceitar esse cinismo. Queremos fazer um debate verdadeiro, civilizado e acima de tudo com respeito ao País. Para começar, esperamos que o presidente Temer fale a verdade pelo menos uma vez ao Brasil.
*Deputado e vice-líder da oposição na Câmara Federal

PSDB precisa buscar sucessor para Tasso


Blog da Andréia Sadi

Na maior crise desde a sua fundação em 1988, o PSDB busca juntar os cacos e construir um sucessor tampão para o senador Tasso Jereissati (CE), presidente interino da legenda.
Para tucanos, Tasso está inviabilizado de seguir no comando do partido após questionar práticas de todos os caciques da sigla no programa do PSDB que foi ao ar nesta quinta-feira.
O programa do PSDB irritou os diferentes grupos do partido, além de provocar a ira dos deputados do "Centrão" por criticar o "presidencialismo de cooptação".
Mas, no tucanato, o programa elevou a pressão para que o senador deixe a presidência da legenda. Desde ontem, as principais lideranças do PSDB discutem soluções para a crise na cúpula.
Em conversas reservadas, uma ala de tucanos defende que Aécio Neves (MG) reassuma o comando do partido – mas, antes, os principais líderes vão consultar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o tema.
O prefeito de São Paulo, João Doria, não quis comentar o programa. Mas, questionado pelo blog sobre a crise no partido, disse nesta sexta-feira que o ex-presidente FHC pode ajudar a buscar soluções.
"FHC pode ajudar a serenar a crise do PSDB. Tem autoridade pra isso", afirmou o prefeito.
Aécio Neves está afastado do comando do partido desde que foi delatado pela JBS, em maio. Ele foi flagrado pedindo R$ 2 milhões para o empresário Joesley Batista.
Uma outra hipótese em estudo no PSDB é antecipar a convenção nacional, prevista para dezembro. Neste caso, o nome mais forte é o do governador de Goiás, Marconi Perillo. Para isso, a Executiva precisa se reunir novamente.
Tucanos ouvidos pelo blog admitem que a convenção possa ser antecipada para outubro. Mas, antes, o partido precisaria fazer as convenções estaduais - e há tempo hábil para isso.
Afago a tucanos
O presidente Michel Temer vai aproveitar a crise dos tucanos para afagar os ministros do PSDB.
Nesta sexta, Temer chamou para almoçar todos os ministros tucanos e o senador Aécio Neves.
Na quinta-feira à noite, os ministros Aloysio Nunes e Antonio Imbassahy, ambos do PSDB, vieram à público para o programa do partido. Além disso, os dois e o também ministro Bruno Araújo saíram em defesa do governo Temer

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Na UPAE Garanhuns, população tem assistência do Serviço Social muito além da consulta médica


O trabalho da Assistência Social na UPAE Garanhuns tem por objetivo o acolhimento, atendimento e orientação aos pacientes encaminhados pelos médicos da unidade, ao detectarem necessidades especiais, além da própria consulta médica. As profissionais de Serviço Social atuam para integrar estes pacientes à Rede SUS, e orientam sobre diversas situações no âmbito da saúde e cidadania.

Duas assistentes sociais estão diariamente na unidade; Valderês Barbosa e Monique Vasconcelos, esta última esteve junto ao coordenador geral da UPAE Garanhuns, Gustavo Amorim, concedendo entrevista na Rádio Jornal Garanhuns, no programa Consultório, com Samara Pontes, justamente sobre a atuação do Serviço Social na unidade. "Buscamos efetivar o acesso universal dos pacientes à Rede SUS e as políticas de saúde pública, com a finalidade de oferecer bem-estar físico, mental e social aos pacientes e seus familiares" - registra Monique Vasconcelos. 

Gustavo Amorim informou que o atendimento no setor de Serviço Social da UPAE Garanhuns, além de encaminhada pelos médicos, também pode acontecer de forma espontânea ao paciente em atendimento, que precise de informações ou apoio das profissionais. "Este atendimento pode ser individual ou de forma coletiva, esclarecendo quanto a direitos sociais dos cidadãos, encaminhamento à rede socioassistencial e de saúde, informação sobre normas e rotinas no atendimento da unidade, aconselhamentos preparatórios para procedimentos (principalmente cirúrgicos, a exemplo de vasectomia), planejamento familiar, além de interagir com outros setores para informações aos usuários, como foram feitos recentemente para prevenções de doenças e importância de doação de sangue.

A UPAE Garanhuns atende pacientes encaminhados pelas Secretarias de Saúde dos 21 municípios da área de abrangência da V GERES - Gerência Regional de Saúde, com sede em Garanhuns, Agreste do Estado.

Projeto do Estado propõe redução da jornada de trabalho de servidor que tem dependente com deficiência

Com o compromisso de proporcionar uma melhor qualidade de vida e atender a uma demanda crescente no Estado, o governador Paulo Câmara enviou, na manhã desta quinta-feira (17.08), à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Projeto de Lei que estabelece a concessão de horário diferenciado na jornada do trabalho dos servidores públicos do Estado que são pais, responsáveis por tutela ou guarda judicial de dependentes com algum tipo de deficiência e que necessitem de assistência direta e diferenciada. 

A proposta tem o objetivo de eliminar barreiras que possam impedir a participação plena e efetiva dos servidores que necessitam prestar auxílio direto aos seus dependentes. O PL garantirá horário especial na jornada de trabalho desse servidor sem prejuízo de seus vencimentos, direitos e vantagens, desde que comprovada a necessidade pelo Serviço de Perícias Médicas do Estado.

O horário reduzido poderá ser concedido sob a forma de jornada reduzida em dias consecutivos ou intercalados ou ainda através de ausência ao trabalho em dia específico por semana, conforme a necessidade ou programa de atendimento da pessoa com deficiência, desde que seja cumprida a jornada de trabalho mínima de quatro horas diárias ou 20 horas semanais. 

Conforme previamente estabelecido no texto da Convenção Internacional sobre os direitos da Pessoa com Deficiência, e, mais recentemente, na aprovação pelo Congresso Nacional da Lei Federal 13.146, de 2015, chamada de Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, a mensagem encaminhada pelo governador Paulo Câmara contribui para assegurar que as pessoas com deficiência possam gozar ou exercer, em igualdade, de oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos humanos e liberdades fundamentais.

Tira o P, fica o resto

Charge de quinta-feira 17 de agosto
Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
O PMDB teve uma ideia para tirar o nome da lama: aposentar o P da sigla. Parece piada, mas a proposta foi discutida a sério nesta quarta-feira. O presidente do partido, Romero Jucá, associou a mudança a planos grandiosos. "Queremos realmente ganhar as ruas", declarou.
Antes que alguém perguntasse, o senador disse que a troca de nome não seria mera maquiagem. "Quero rebater críticas de que o PMDB estaria mudando de nome para se esconder. Não é verdade", apressou-se.
Sem a letra inicial, o partido voltaria a se chamar MDB. Esta era a sigla do Movimento Democrático Brasileiro, criado em 1966 para fazer oposição à ditadura. Nos anos de chumbo, a legenda abrigou figuras como Ulysses Guimarães e Tancredo Neves. Eram políticos honrados, que não têm culpa pelo que está aí.
Conversei com dois fundadores do MDB sobre o plano de reciclar a sigla histórica. O deputado Jarbas Vasconcelos, 74, expressou sua opinião em poucas palavras: "É uma ideia irrelevante. O que melhora a imagem de um partido não é mudar o nome, e sim o seu comportamento".
O ex-senador Pedro Simon, 87, pareceu mais preocupado. Ele ainda sonha em reviver o velho MDB, mas não quer ver as três letras misturadas aos escândalos de hoje. "Fazer isso agora vai parecer malandragem", resumiu.
Para o político gaúcho, a ideia deveria ser guardada para outro momento. "Mudar o nome sem ter um projeto não significa nada. Qual é a bandeira nova? Vão tirar uma tabuleta e botar outra?", questionou.
Simon não acredita em renovação enquanto o partido continuar nas mãos de personagens notórios. "O Jucá é um cara meio comprometido, né? Ele representa o que está aí", disse, numa referência elegante à multidão de colegas na mira da Lava Jato.
O ex-senador se limitou a citar o atual presidente da sigla, alvo de nove inquéritos no Supremo. Mas poderia ter mencionado Michel Temer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Geddel Vieira Lima, Jader Barbalho... 

Guerra Alckmin-Doria agora é às claras


A disputa entre Geraldo Alckmin e João Doria já não é mais velada. Aliados do governador encomendaram pesquisas para medir o impacto das viagens do prefeito pelo país sobre sua popularidade na capital paulista. Num tiro de advertência, antes de fazer o discurso público, Alckmin disse a Doria que 2018 seria a “eleição da experiência”. O novato não recolheu as armas. Trabalha para ultrapassar 20% de intenções de voto para o Planalto. Quer engolir o padrinho pelos números.

Pessoas próximas ao governador também analisam com lupa cada discurso feito por Doria em suas viagens pelo país. No Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, a tese é de que Doria começou a perder a simpatia do paulistano por estar fora da prefeitura.
Alckmin acha que vai ter o apoio de toda a cúpula do PSDB, com quem Doria se indispôs em diversos momentos, para assegurar que será o escolhido para disputar a Presidência. Ele agora atua para minar o plano B do prefeito, que seria concorrer ao governo do Estado.
João Doria não esconde nem de dirigentes de outras siglas que está em plena campanha. Em conversa recente, aconselhado a se concentrar na prefeitura para criar uma marca, apontou o Corujão da Saúde como um programa com projeção suficiente para ser vendido como o abre-alas de sua gestão.(Painel – Folha de S.Paulo

Delação de Funaro contaminará Congresso

Blog da Andréia Sadi
Interlocutores do presidente Michel Temer já trabalham com a expectativa de a delação de Lucio Funaro ser fechada no curto prazo, nas próximas semanas. Diante disso, o governo avalia que a delação "contaminará" o ambiente político no Congresso em meio a discussões sobre reformas.
Auxiliares do presidente admitiram ao blog que a expectativa no governo é de que a delação de Funaro atingirá o grupo político de Temer, tendo como personagens principais o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o ministro Eliseu Padilha e o ex-assessor de Temer José Yunes.
Diante deste cenário, afirmam, as revelações do operador do PMDB, que atuava, prioritariamente, junto ao deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), podem complicar a articulação do governo em busca de votos para derrubar uma eventual segunda denúncia da Procuradoria Geral da República contra Temer.
Além disso, afirmam, também "tumultuará", nas palavras de um interlocutor do presidente, o ambiente na discussão das reformas, principalmente na votação das mudanças na Previdência.
Funaro também deve revelar operações que atingirão parlamentares, por exemplo, como foi a campanha de Cunha à presidência da Câmara, em 2015.
Um ex-aliado de Cunha disse ao blog que Funaro era conhecido nos bastidores do Congresso por ser responsável pelas operações financeiras junto a políticos quando acionado pelo ex-deputado, hoje preso pela Lava Jato.
Por isso, conclui, se um dos dois tiver provas de pagamentos a políticos para oferecer aos investigadores, seria ele – e não Cunha.

Anúncio de pacote fiscal não melhora clima

Helena  Chagas – Blog Os Divergentes
O anúncio da nova meta fiscal não melhorou o clima entre a equipe econômica e os políticos do governo, e quem passeou no Congresso ontem ouviu poucas e boas da base planaltina. Não vai ser fácil aprovar as medidas do pacote fiscal, em sua maioria penalizando os servidores públicos, e talvez nem mesmo a meta. As orelhas de Henrique Meirelles, supostamente o vitorioso na queda de braço em torno dos R$ 159 bi, devem estar ardendo.
Para piorar o nervosismo, caiu pesada nas hostes governistas a nova pesquisa DataPoder360, segundo a qual o ex-presidente Lula não caiu depois de sua condenação pelo juiz Sergio Moro. Ao contrário, oscilou de algo entre 23% e 26% nos cenários de julho para um patamar que vai de 31% a 32% em agosto. A pior notícia, para eles, é de que se Lula não for candidato – caso seja impedido pela Justiça – o maior beneficiário seria o deputado Jair Bolsonaro, que chegaria aos 27%.
Por essa, nem o mercado esperava, e as mesas de operação dos bancos só falavam disso pela manhã.

Aliados de Temer exigem demissão de Imbassahy

Blog Diario do Poder
Antes elogiado, o ministro Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo) virou um problema para o presidente Michel Temer.
A maior parte dos partidos aliados, como PR e PP, exige sua substituição. Ele é acusado de se empenhar mais pelo PSDB, seu partido, do que articular em favor do governo.
Imbassahy passaria a maior parte do tempo trabalhando por sua eventual candidatura a senador ou a governador da Bahia.
Inconformados com o Imbassahy no cargo, deputados baianos, antigos aliados de Temer, não querem mais saber de conversa com o Planalto.
“Ele só tem olhos para o PSDB da Bahia”, criticou o influente líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira (AL), referindo-se a Imbassahy.
O Planalto finge não perceber a deterioração das relações. “Uma nova denúncia contra Temer passa na Câmara”, adverte outro líder aliado

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Parece vitória de Meirelles, mas não é

Novos objetivos fiscais são irrealistas para ala política do governo
Kennedy Alencar
Parece uma vitória da equipe econômica, mas não é.
O anúncio de metas de R$ 159 bilhões negativos para 2017 e 2018 poderia ter sido feito na semana passada.
Houve atraso porque a ala política as considera irrealistas.
Dependeriam de medidas que o Congresso dificilmente entregará e de cortes de gastos complicados de realizar ou que não terão impacto imediato.
O anúncio aconteceu hoje para não desmoralizar ainda mais a equipe econômica.
As novas metas já nasceram sob o signo da desconfiança e refletiram bateção de cabeça no governo.
Com essas metas, não houve nem haverá ajuste fiscal na administração Temer.
A equipe econômica só conseguiu elevar a dívida pública.

Dia de índio (ou de ruralista)

Brasília (DF), 06/11/2012 - Índigenas das tribos Maranhenses de Kanela, Gavião e Guajajara fazem protesto em frente ao Palácio do Planalto. Eles pedem a presidente Dilma a demarcação de suas terras habitadas, que são objeto de disputa com fazendeiros locais.
Indígenas das tribos Kanela, Gavião e Guajajara fazem protesto em frente ao Palácio do Planalto
Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
A disputa pela terra terá um dia decisivo nesta quarta. O Supremo Tribunal Federal deve analisar três ações vitais para o futuro dos povos indígenas e quilombolas no Brasil. Eles tentam resistir ao avanço dos ruralistas, que contam com o apoio de Michel Temer.
Em duas ações, o governo de Mato Grosso questiona a demarcação de áreas incluídas em reservas indígenas e no Parque Nacional do Xingu. Na terceira, o DEM pede a derrubada do decreto que permite a titulação de terras de descendentes de escravos. (Em outro surto antiabolicionista, o partido já tentou revogar as cotas para negros em universidades. Perdeu de 10 a 0 no Supremo.)
Os fazendeiros querem que o tribunal reconheça a tese do "marco temporal". Por esta interpretação, os índios só poderiam reivindicar terras que já ocupavam em 5 de outubro de 1988, dia em que a Constituição foi promulgada. Seria um bom negócio para as tribos se a data escolhida fosse outra, como 22 de abril de 1500.
O caso do Xingu, demarcado em 1961 pelo antropólogo Darcy Ribeiro, resume bem o que está em jogo. De acordo com a turma do agronegócio, o parque teria incluído terras que não eram habitadas por indígenas. A ação pede uma indenização financeira, mas embute o desejo de substituir a floresta por plantações de soja.
A luta pela terra é desigual por natureza. Opõe setores organizados, com poder político e econômico, a comunidades que dependem da proteção do Estado para sobreviver. O desequilíbrio da balança se agravou com a aliança entre Temer e os ruralistas. Com Executivo e Legislativo do mesmo lado, a mediação do Judiciário ficou ainda mais importante.
"Se o Supremo não atuar em defesa dos direitos dos povos indígenas e quilombolas, vamos assistir a um crescimento dos conflitos no campo", alerta o advogado Darci Frigo, presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos. A escalada da violência nos últimos meses sugere que ele tem razão.

"Não tô nem aí", diz juiz que faturou R$ 500 mil/mês


O juiz Mirko Vincenzo Giannotte, titular da 6ª Vara de Sinop (MT), cidade a 477 quilômetros de Cuiabá, recebeu em julho mais de meio milhão de reais, precisamente R$ 503.928,79. A revelação foi feita pela Coluna do Estadão. O magistrado disse que “não está nem aí” com a polêmica em torno de seu contracheque e que o pagamento “é justo, dentro da lei”.

Em valores líquidos, o contracheque do magistrado ficou em R$ 415.693,02. O dinheiro caiu na conta de Mirko no dia 20 de julho, data de seu aniversário de 47 anos. “Foi um belo presente, uma coincidência”, declarou o magistrado ao jornal O Globo.
Os dados constam no Portal da Transparência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A Coluna do Estadão destaca que o rendimento inclui remuneração de R$ 300.200,27; indenização de R$ 137.522,61, mais R$ 40.342,96 a título de “vantagens eventuais” e R$ 25.779 em gratificações. Segundo a Coordenadoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) as cifras não são “um erro” A Coordenadoria informou que o pagamento foi autorizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
No mês de junho, Mirko Vincenzo Giannotte recebeu R$ 53.432,92 líquido. O valor bruto foi de R$ 65.872,83. Ao jornal O Globo, o magistrado declarou que o valor representa “justa reparação” pelos anos em que deu expediente em Comarcas superiores, recebendo subsídios como juiz de primeira instância. “Eu não tô nem aí. Eu estou dentro da lei e estava recebendo a menos. Eu cumpro a lei e quero que cumpram comigo”, declarou Mirko.
Em suas contas, ainda tem a receber outros passivos acumulados que batem em R$ 750 mil. “O valor será uma vez e meio o que eu recebi em julho. E quando isso acontecer eu mesmo vou colocar no Facebook.” Mirko disse, ainda, que é “famoso” por trabalhar até de madrugada. (Agência Estado)

Delatores já ganham progressão de pena

Delatores da Odebrecht já começam a gozar dos benefícios da progressão de pena. Os primeiros são Márcio Farias e Rogério Araújo. Condenados a 19 anos e quatro meses de prisão, eles foram presos na 14ª fase da Operação Lava Jato e depois colocados em prisão domiciliar. Com a mudança de regime, vão poder sair durante o dia, voltando para casa às 22h.

Os dois executivos, que foram condenados pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, vão continuar usando tornozeleiras.
Entre os 77 delatores da empreiteira, apenas Marcelo Odebrecht e Hilberto Mascarenhas seguem presos -o primeiro, encarcerado. O segundo, em prisão domiciliar. Os outros executivos ainda não começaram a cumprir pena.
E delatores têm reformado suas casas para a prisão domiciliar. Alguns se mudaram para perto de familiares e estão preparando a nova residência. Um executivo da Odebrecht se prepara para cumprir a pena na casa de campo em Itaipava. E um terceiro mandou fazer um quarto com acústica para tocar bateria. (Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo)

terça-feira, 15 de agosto de 2017

PGR desiste da delação de Cunha


247 - A procuradoria Geral da República suspendeu as negociações para um acordo de delação premiada do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), condenado a 15 anos de prisão por corrupção.

Um das principais críticas dos investigadores é que desde que o ex-deputado começou a negociar seu acordo, há cerca de três meses, ele focou somente em temas espinhosos para seus inimigos e tentou reduzir danos em relação aos aliados. Os investigadores vinham insistindo para que Cunha apresentasse informações sobre uma conta ou um trust em paraíso fiscal que pudesse ter ligação direta com Michel Temer.

Outra condição para que as negociações evoluíssem era que Cunha entregasse fatos ilícitos envolvendo aliados, como os deputados do centrão.

O rascunho de delação de Cunha chegou a ter cerca de 100 anexos e mirou nomes como o secretário-geral da Presidência, Moreira Franco, e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Eduardo Cunha, um dos principais articuladores do golpe parlamentar que alçou Michel Temer ao poder e quebrou a imagem e a economia do Brasil, está preso há dez meses no Complexo Médico Penal, em Pinhais (PR).

Compesa investe R$ 26 mi na manutenção de seus serviços


Para assegurar o bom funcionamento dos sistemas de esgotamento sanitário que já foram implantados ou estão em fase de execução nas cidades localizadas na bacia hidrográfica do Rio Ipojuca, a Compesa está adquirindo equipamentos para a manutenção dos serviços de esgoto.

O investimento já beneficia as cidades de Caruaru, Tacaimbó, Sanharó, Gravatá, Vitória de Santo Antão e Escada, que já estão com os sistemas em operação ou com os projetos em andamento, e no futuro, também beneficiará Bezerros, Belo Jardim, Poção, Primavera e Chã Grande – que também serão contempladas pelo Programa de Saneamento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca.
A companhia aplicou R$ 26 milhões, recursos viabilizados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para a aquisição de cerca de 180 equipamentos e veículos destinados à limpeza e desobstrução das redes coletoras, fiscalização e até mesmo para obras de pequeno porte.
A proposta é fornecer para as cinco gerências regionais da companhia no estado, que atendem essas cidades, um conjunto de equipamentos e veículos necessários para a realização dos serviços de manutenção diária dos sistemas. Foram adquiridos veículos como retroescavadeiras, poliguindastes, caminhões munck e caminhões combinado que possuem duas funções, hidrojateamento e vácuo (7 mil litros). Este último veículo, por exemplo, permite retirar o esgoto de uma tubulação entupida e, na sequência, um jato de alta pressão remove as obstruções que estão na rede e foram causadas por gordura, areia e dejetos em geral. Também serão comprados caminhões combinado (12 mil litros).
"Estamos utilizando critérios técnicos e de qualidade como referência para a aquisição desses equipamentos. Em alguns casos, técnicos da área de Controle de Qualidade da Compesa visitaram as fábricas para identificar e corrigir erros antes mesmo de efetivarmos a compra", informou Marconi de Azevedo, diretor Regional de Interior da Compesa.
Outros equipamentos adquiridos para serem utilizados nos serviços de manutenção foram compressores, bombas de esgotamento, marteleiras, compactadores, betoneiras, roçadeiras, esmerilhadeiras, rompedores pneumáticos, placas vibratórias, entre outros.

Maia critica o fracasso fiscal de Temer e Meirelles


247
– O rei está nu. E quem diz é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que não engoliu o adiamento do anúncio da meta fiscal – que deve saltar de R$ 139 bilhões para cerca de R$ 170 bilhões.

“Se nós não organizarmos as contas públicas de uma vez, cada vez vai ficar mais difícil no futuro fechar as contas do governo. Porque, se cada vez tem um jeitinho, se cada vez aumenta a meta [fiscal] mais do que precisa, você acaba gerando um gasto desnecessário, um aumento de endividamento desnecessário. Fica parecendo que as coisas caminham bem, mas a gente sabe que não caminham bem”, disse ele.

Temer gastou R$ 14 bilhões com a compra de deputados, promoveu o maior aumento da gasolina em 13 anos e, mesmo assim, produziu o maior desastre fiscal da história do Brasil.

Em seu primeiro mandato, a presidente legítima Dilma Rousseff, deposta pelo golpe, promoveu superávits fiscais de R$ 292 bilhões. Em dois anos, Temer produziu rombos da ordem de R$ 300 bilhões e Maia foi o primeiro integrante da trupe golpista a indicar que o ajuste fiscal de Temer e Meirelles sempre foi uma grande farsa.

Temer quer elevar a contribuição dos servidores

247 - Na tentativa de reduzir gastos com o funcionalismo, a equipe econômica estuda aumentar a alíquota previdenciária de servidores federais para até 14%. A medida renderia R$ 1,9 bilhão a mais por ano aos cofres do governo.

A contribuição dos servidores ao regime próprio de Previdência (RPPS) hoje é de 11% sobre a remuneração. A ideia em estudo pelo governo é estabelecer diferentes faixas de contribuição, conforme o salário, com a alíquota máxima de 14%. Assim, quem ganha mais também pagaria um valor maior. Esse modelo já existe no INSS: os trabalhadores da iniciativa privada pagam entre 8% e 11% de seus salários ao mês.

A medida é bem vista por especialistas, que ressaltam o desequilíbrio nas contas não só do INSS, mas também na Previdência nos servidores. O rombo no RPPS chegou a R$ 82,5 bilhões em 12 meses até junho deste ano, e a previsão do governo é de que atinja R$ 85,2 bilhões até o fim de 2017. Mais da metade do resultado negativo vem dos benefícios pagos a servidores civis.

Vitória dos sem-votos

*** ENCONTRO TEMER*** (Brasilia - DF, 04/07/2017) Senador Wilder Morais (PP/GO).Palacio do Planalto Presidente da Republica Michel Temer durante audiencia Senador Wilder Morais (PP/GO). Foto: Marcos Correa/PR ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM*** ORG XMIT: AGEN1707041625044286
O presidente Michel Temer e o senador Wilder Morais


Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
Wilder Morais é dono de uma empreiteira e de uma rede de shoppings em Goiás. Em 2010, ele doou R$ 700 mil para uma campanha política. Foi o melhor negócio de sua vida. Depois de um ano e meio, o senador Demóstenes Torres teve o mandato cassado. O empresário herdou a cadeira, o prestígio e as mordomias do cargo.
Morais é um dos 13 suplentes em exercício no Senado. Se o grupo criasse um partido, formaria a segunda maior bancada da Casa, atrás apenas do PMDB. Sua sigla poderia ser PSV: Partido dos Sem-Voto.
Os financiadores de campanha costumam ser maioria entre os suplentes. Também estão na lista filhos, mulheres e primos de senadores. Completam o clube amigos, assessores, cabos eleitorais e políticos em fim de carreira.
Alguns têm sorte em dobro. Zezé Perrela, um cartola de futebol, esperou apenas cinco meses no banco de reservas. Com a morte de Itamar Franco, foi premiado com sete anos e meio de mandato. Seu desempenho na tribuna é modesto, mas ele ficou famoso em Brasília como organizador de festas e dono de helicóptero.
Na quinta-feira passada, a comissão que discute a reforma política teve uma chance de acabar com a farra dos suplentes. O relator Vicente Cândido sugeriu uma nova fórmula de substituição dos senadores. A cadeira vazia passaria a ser ocupada pelo deputado mais votado do partido ou coligação do titular. A proposta era exótica, mas não parecia tão ruim quanto a regra atual.
O PP, do suplente Wilder Morais, saiu em defesa do statu quo. Era possível criticar a ideia do relator e apresentar outra, como a posse do segundo colocado ou a realização de novas eleições. A sigla preferiu argumentar que o corporativismo dos senadores barraria qualquer mudança na lei.
Foi o suficiente para manter tudo como está. Por 16 a 10, a comissão preservou uma das maiores distorções do sistema político brasileiro. Mais uma vitória dos sem-voto

Lula inocentado por chamar Aécio de filhinho do papai

Lula foi inocentado pela Justiça do crime de calúnia por ter chamado Aécio Neves, em 2014, de "filhinho de papai" num comício eleitoral em Minas Gerais.
A coligação do tucano, que disputava a Presidência com Dilma Rousseff, pediu a instauração de um inquérito para investigar os crimes de calúnia, injúria e difamação. 
Os dois últimos prescreveram -- como o petista tem mais de 70 anos, os prazos de prescrição caem pela metade.
Já o crime de calúnia foi considerado inexistente.
As declarações de Lula, no entendimento da Justiça, seriam genéricas e superficiais, "emergindo da emoção e do calor de um comício".  (Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo)

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Centrão quer Marun na pasta das Cidades


Por Helena Chagas no blog Os divergentes
O nome do Centrão para ocupar o Ministério das Cidades, sonho de consumo do grupo, é o do eduardiano Carlos Marun, defensor incansável do presidente Michel Temer na Câmara. Além de nomear o homem de confiança de Eduardo Cunha para o ministério mais apetitoso da Esplanada, a articulação que está na mesa de Temer prevê ainda a transferência do atual titular das Cidades, o tucano Bruno Araújo, para a pasta do Turismo.
Tem tudo para dar errado, e acabar numa confusão maior ainda do que o mal-estar que existe hoje entre as lideranças do Centrão e integrantes do governo. Enquanto pessoas próximas de Marun garantem que ele já está preparando o terno para a posse, e que se Temer não nomeá-lo correrá risco de derrota na próxima denúncia do PGR na Câmara, outros auxiliares de Michel tentam evitar a articulação.

Sob esse ponto de vista, é grande o risco de Bruno Araújo, assim como Osmar Serraglio quando saiu da Justiça, não aceitar uma pasta modelito prêmio de consolação – até porque sofrerá pressões da ala do PSDB que quer desembarcar logo do governo.

Traduzindo: o movimento de Temer para colocar o Centrão num ministério que hoje é do PSDB poderá resultar na perda total do apoio dos tucanos, que finalmente terão um bom motivo para ir embora. Se não nomeia, porém, fica frágil com o Centrão para a próxima batalha no plenário da Câmara.

Esse é o clima hoje no Planalto: pressão máxima. E todo mundo trancando as gavetas porque o Centrão está chegando.

Dia dos Pais: Parabéns a Moro e Temer pelos 14 milhões de desempregados

Do Blog do Esmael

Parabéns a Michel Temer e Sérgio Moro pelos 14 milhões de postos de trabalho fechados no país.
O juiz parcial e o ilegítimo presidente são pais dos 14 milhões de desempregos criados. Nem precisa fazer teste de DNA no Ratinho.
Esses 14 milhões de “filhos” desempregados não são mais do que “estoque de mão de obra” capaz de reduzir os salários e aumentar seus lucros para especulação no mercado financeiro.
Parabéns a Moro e Temer! Afinal, 14 milhões de brasileiros foram jogados na miséria…

Presidente do BNDES diz que é preciso ensinar economia aos procuradores da Lava Jato

247 - Numa palestra proferida na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, alfinetou os investigadores da Operação Lava Jato, que segundo ele, precisam aprender economia.
"De um lado, falta apetite no setor privado. Do lado dos grandes projetos, eles estão sob o efeito lavajático. Não sobrou praticamente uma única grande empreiteira com cadastro para fazer o próximo negocio dentro do banco", comentou, segundo reportagem do Broadcast Político.
Ele completou, em referência à investigação: "Estão jogando fora o bebê junto com a água do banho. Não há economicidade nas decisões judiciais".
O combate à corrupção é "fundamental, imprescindível e inadiável" no Brasil, disse, mas que é preciso ensinar aos procuradores que "da caneta deles" saem desemprego e fechamento de empresas.

Centrão quer mudança na articulação política do Planalto

Blog do Camarotti
O presidente Michel Temer já foi avisado que a rebelião no "Centrão" é bem maior do que se anunciou na semana passada e que, além disso, os partidos do bloco agora querem uma mudança na articulação política do governo. Líderes do "Centrão" já não escondem a insatisfação com o ministro Antonio Imbassahy, da Secretaria de Governo. Ele se transformou no principal alvo do grupo.
 Temer foi alertado de que, além de não conseguir passar a reforma da Previdência, hoje ele correria o risco de ter um placar desfavorável num cenário de segunda denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Na votação da primeira denúncia, por crime de corrupção passiva, Temer teve 263 votos favoráveis.
"O governo teve o apoio dos partidos da base, mas não tem dado o tratamento esperado. Se não houver mudança na articulação política do Planalto, a situação no Congresso vai piorar", disse ao blog um dos líderes do "Centrão".

A PMPE corresponderá aos anseios da sociedade diz governador


Fomentar uma política estadual de valorização ao profissional de segurança é um dos compromissos do Governo de Pernambuco. Fortalecendo essa visão, o governador Paulo Câmara comandou, na manhã de hoje, no Quartel do Derby, no Recife, a solenidade de conclusão do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). Na maior formatura da patente da história da corporação, 1.529 novos policiais serão empregados em todo o Estado, sendo 796 na Capital, 313 na Região Metropolitana do Recife (RMR), 114 na Zona da Mata, 160 no Agreste e 146 no Sertão.

“É muito importante começar a manhã de uma segunda-feira com um ato como este, que mostra o nosso compromisso em buscar um Pernambuco mais tranquilo, mais seguro e com mais paz. O momento exige de nós cada vez mais trabalho e dedicação. A busca incessante de combater um mal maior que atinge o dia a dia das pessoas. Mas eu quero reafirmar aqui, como governador de Pernambuco, a nossa confiança no trabalho que vem sendo desenvolvido pela Secretaria de Defesa Social e pelos comandos das polícias do nosso Estado. Nós temos uma política e um planejamento, estamos buscando cada vez mais fortalecer os aparelhos policiais tanto da Polícia Militar como da Civil e Científica”, frisou o governador.
Paulo Câmara ainda aproveitou o momento para reiterar o compromisso do Governo de Pernambuco com a valorização do profissional de segurança do Estado. “Eu tenho certeza de que nós vamos continuar neste caminho, que é o caminho da valorização, da busca pela profissionalização e da determinação, para que não falte a todo o efetivo da PM os meios necessários para combater a criminalidade, o tráfico de drogas e o crime organizado. A PMPE, com toda a sua grandeza, história e honradez, irá, com certeza, corresponder aos anseios da sociedade pernambucana”, finalizou.
O Curso de Formação teve duração de 120 horas e habilitou os profissionais de segurança a atuarem com o cumprimento de decisões estratégicas, comandarem frações da tropa motorizada e a pé, além de auxiliarem administrativamente e operacionalmente a corporação. A turma é a primeira formada no ano de 2017, e dentre as temáticas estudadas pelos novos sargentos estiveram procedimentos investigatórios, gestão administrativa e técnicas de policiamento ostensivo.
O comandante da Polícia Militar do Estado de Pernambuco, Cel Vanildo Maranhão, lembrou que medidas como a criação de turmas para cursos de formação beneficiam e valorizam o profissional de segurança, fazendo com que seu trabalho seja realizado com excelência. “É importante lembrar que a capacitação e a valorização do serviço do policial militar de Pernambuco demonstram a atenção do Governo do Estado com as questões que envolvem a segurança pública. A instituição, como uma das protagonistas do programa estadual Pacto pela Vida, se fortalece com a conclusão de mais um curso de sargentos, formando profissionais qualificados e dispostos a bem servir a sociedade pernambucana em tudo que lhes é imposto”, ressaltou.
O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, parabenizou os formandos e destacou o empenho e respeito da atual gestão com os servidores públicos do Estado, salientando que medidas de valorização dos profissionais são cruciais para a diminuição dos índices de violência do Estado. "A nossa bandeira sempre será formar profissionais que saiam às ruas preparados para exercer suas funções com respeito às diferenças sociais e com foco na dignidade da pessoa humana, contribuindo para a diminuição da violência social e melhorando, dessa forma, a qualidade do serviço prestado à sociedade pernambucana. A importância da valorização do profissional, mediante à realização desses cursos de ascensão funcional, é uma clara comprovação de que o Governo do Estado executa modernas práticas de gestão de pessoas no setor público, reconhecendo o servidor como principal e maior patrimônio de sua administração", concluiu.