Carlos Brickmann
Os jovens, bem preparados e corajosos procuradores estão preocupados: na reunião do Conselho Nacional do Ministério Público, no início desta semana, dedicaram boa parte do tempo à discussão de maneiras de evitar as restrições orçamentárias e conceder-se um sólido aumento de 16,7% (que naturalmente não se chamará “aumento”, mas “reajuste”). A reivindicação está para ser votada no Congresso.
O
problema é que, com o aumento – quer dizer, reajuste – os procuradores
podem ganhar mais que os ministros do Supremo, que por lei têm os
vencimentos mais altos dos servidores públicos.
Outro
problema: o aumento (desculpe, reajuste) não está previsto na proposta
de orçamento para 2018. E vem mais: a subprocuradora-geral Maria Hilda
diz que o aumento (a palavra escapou: é REAJUSTE) já está defasado,
porque cobre perdas de 2014 a 2015. Falta reajustar dois anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário