O
ex-deputado Rodrigo Rocha Loures ficou calado durante o depoimento
prestado nesta sexta-feira (9) na sede Polícia Federal (PF), em
Brasília. Loures está em prisão preventiva, desde o último sábado (3)
por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal
(STF).
No termo de declaração, o ex-deputado disse que “por orientação da
sua defesa técnica, o declarante deste ato lança mão de permanecer em
silêncio”. O termo de declaração ocorreu nas presenças dos delegados
Thiago Machado Delabary e Josélio Azevedo Souza e dos advogados Cezar
Bitencourt e Michelanelo Cervi Cosrsetti.
Em abril, no âmbito da Operação Patmos, Loures foi flagrado recebendo
uma mala contendo R$ 500 mil, que teria sido enviada pelo empresário
Joesley Batista, dono da JBS. A investigação foi iniciada com base em
delação premiada da empresa.
O pedido de prisão preventiva foi feito após o ex-ministro da Justiça
Osmar Serraglio reassumir o cargo de deputado federal. Com o retorno,
Loures, que era suplente de Serraglio, perdeu o foro privilegiado
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