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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

À ONU, governo ignora citação a Temer em delações e diz combater corrupção

  • Antonio Cruz/ABr
Ao reassumir o assento no Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), o governo brasileiro afirmou na segunda-feira (27) que tem como um de seus objetivos lutar contra a corrupção. A ministra de Direitos Humanos, Luislinda Valois, disse também que as instituições estão funcionando no país.
"Hoje, como sempre, perseveramos no combate contra a corrupção, com o pleno empenho do poder público e total respeito ao devido processo legal e às garantias individuais preconizadas na Carta Magna Brasileira (a Constituição Federal de 1988)", afirmou Luislinda no discurso entregue à ONU, sem fazer referência ao fato de ministros do governo Michel Temer serem citados em delações.
O Brasil é alvo de uma queixa de advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ONU por suposta violação do "devido processo legal" e acusam o juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, de ser parcial.
O governo brasileiro voltou ao conselho na segunda. Por um mandato e por opção do governo da presidente cassada, Dilma Rousseff, o país se manteve fora do órgão da ONU. Decidiu voltar no fim do ano passado, com Temer, e agora reassume o posto por dois anos. Dilma estará em Genebra para participar de eventos paralelos à reunião da ONU, que será realizada ao longo das próximas três semanas.(UOL)

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