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domingo, 1 de janeiro de 2017

Presidência da Fiocruz: Temer deve recuar

O Globo – Ilimar Franco
A expectativa, desse domino, é a de que o presidente Michel Temer reveja sua decisão sobre a nomeação do novo presidente da Fiocruz. Quando deixou Brasília, na quinta-feira passada, para descansar na Restinga de A expectativa, desse domingo, é a de que o presidente Michel Temer reveja sua decisão sobre a nomeação do novo presidente da Fiocruz. Quando Marambaia, Temer deixou assinado e encaminhado para o Diário Oficial a nomeação da pesquisadora Tania Araújo-Jorge.
Houve uma rebelião, da qual participaram o presidente da fundação, Paulo Gadelha, o deputado Marcelo Freixo (PSOL), funcionários da instituição e o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. Todos defendem o respeito à democracia, pois a vencedora do pleito interno foi Nísia Trindade, com 2.556 votos em primeira opção (59,7 %) e 534 votos em segunda opção. A escolhida, Tania, ficou em segundo. Ela recebeu 1.695 votos em primeira opção (39,6 %) e 656 votos em segunda opção.
-- Não estou criticando o presidente Michel Temer. Eu o alertei do efeito negativo que esta decisão teria na comunidade científica. Estou protegendo o presidente. O presidente foi levado a erro, pelo ministro (Ricardo Barros), que lhe informou que se tratava de uma lista tríplice - declara Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
Para o presidente da Firjan, a Fiocruz não pode ficar submetida à influência partidária, que considera ser coisa do Brasil velho. A informação, entre os aliados de Gadelha, atual presidente da instituição, é a de que o ministro Ricardo Barros (Saúde) atua com a pretenção de destituir de suas funções todos ocupantes de postos de sua pasta ligados às gestões petistas. Mas entre os que defendem a decisão das eleições internas, há um reconhecimento de que todos são de esquerda, mas não têm ligação partidária.

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