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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Pressionado, Planalto estuda recuar em idade mínima da aposentadoria

247 - Pressionado por todos os lados, o Planalto está disposto a negociar com as centrais sindicais,  que ameaçam greves generalizadas por todo o Brasil,  mudanças na idade mínima da aposentadoria — que passaria a ser de 65 anos para homens e mulheres — indicada na proposta de reforma da Previdência enviada ao Congresso. Também poderão entrar na mesa o tempo que os trabalhadores com idade superior a 50 anos (homens) e 45 (mulheres) terão de trabalhar a mais para se aposentar e o “gatilho” que elevaria a idade mínima a 67 anos até o fim de 2050.
As informações são do Estado de S.Paulo.
O texto apresentado pelo governo ao Congresso é considerado duro, mas tem uma certa “gordura” que foi intencionalmente deixada para permitir a negociação de sua tramitação. No entanto, alguns governistas já falam em “desfiguração” da reforma.
No texto da proposta de emenda constitucional (PEC) encaminhada aos parlamentares, o governo estabeleceu uma regra de transição até a implementação completa da reforma, com um pedágio de 50% sobre o tempo de contribuição que falta para se aposentar —ou seja, para quem fala três anos, seria necessário trabalhar mais um ano e meio. O valor é maior do que os 40% discutidos inicialmente.

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