247 - Pressionado por todos os lados, o Planalto
está disposto a negociar com as centrais sindicais, que ameaçam greves
generalizadas por todo o Brasil, mudanças na idade mínima da
aposentadoria — que passaria a ser de 65 anos para homens e mulheres —
indicada na proposta de reforma da Previdência enviada ao Congresso.
Também poderão entrar na mesa o tempo que os trabalhadores com idade
superior a 50 anos (homens) e 45 (mulheres) terão de trabalhar a mais
para se aposentar e o “gatilho” que elevaria a idade mínima a 67 anos
até o fim de 2050.
As informações são do Estado de S.Paulo.
O texto apresentado pelo governo ao Congresso é considerado duro, mas
tem uma certa “gordura” que foi intencionalmente deixada para permitir a
negociação de sua tramitação. No entanto, alguns governistas já falam
em “desfiguração” da reforma.
No texto da proposta de emenda constitucional (PEC) encaminhada aos
parlamentares, o governo estabeleceu uma regra de transição até a
implementação completa da reforma, com um pedágio de 50% sobre o tempo
de contribuição que falta para se aposentar —ou seja, para quem fala
três anos, seria necessário trabalhar mais um ano e meio. O valor é
maior do que os 40% discutidos inicialmente.
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