Blog do Kennedy
Nos
bastidores, o governo brasileiro reagiu com decepção e surpresa em
relação à vitória de Donald Trump na eleição americana. Para o Palácio
do Planalto, a principal questão é saber se o discurso conciliatório de
Trump pós-eleição se confirmará ao montar a equipe, escolhendo seus
secretários de governo, e no exercício da Presidência.
Há
temor de que Trump interrompa o crescimento da economia dos Estados
Unidos, o que teria efeito negativo sobre o Brasil. Na campanha, Trump
propôs construir muros, numa alusão à muralha que prometeu construir na
fronteira dos Estados Unidos com o México.
Resta saber se, na Presidência, ele terá uma visão mais pragmática para construir pontes com outros países, incluindo o Brasil.
Para
o governo brasileiro, são importantes negociações para aumentar o
comércio entre os países nas três Américas, a do Norte, a Central e a do
Sul. Se Trump seguir o discurso eleitoral, o Brasil terá dificuldade
para aumentar o comércio continental.
Do
ponto de vista planetário, será preciso ver se Trump cumprirá a
promessa de fazer uma guerra comercial com a China, país fundamental
para o crescimento da economia internacional.
Mundo afora, as expectativas são de um período de incertezas econômicas e políticas, o que pode levar gerar retrocesso global. Ou seja, má notícia para um país como o Brasil, que tenta sair da recessão.
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