Há
10 anos consecutivos na presidência da Assembleia Legislativa, o
deputado Guilherme Uchoa (PDT), que já provocou muita polêmica pelo seu
apetite pelo poder, prepara-se para garantir o sexto mandato. Convocou
para o próximo dia 16 reunião da Mesa Diretora sem pauta definida e
muitos deputados acreditam que o tema “secreto” seja a sua recondução
ao cargo.
Como
a eleição foi antecipada para 20 de dezembro, está todo mundo de
orelhas em pé a começar pelo deputado Romário Dias (PSD), que também é
candidato a presidente. Houve um momento em que se especulou que Romário
aceitaria fazer uma dobradinha com Uchoa e, no caso, ficaria com a 1ª
secretaria.
A
movimentação de Romário, no entanto, indica o contrário: ele está
disposto a bater chapa contra Uchoa. Para ganhar a eleição de presidente
da Assembleia basta a maioria simples, 25 votos. No total são 49
deputados estaduais. Integrantes da base governista e da oposição têm
procurado Romário, porque se Uchoa for reeleito serão 12 anos no comando
da Casa e já há uma fadiga de material. A alternância de poder é
saudável e sempre defendida pelos políticos, o difícil é largar o osso. O
presidente da Assembleia é o segundo na linha sucessória do Estado.
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