A
decisão do ministro Teori Zavascki de suspender a Operação Métis deixa a
presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, numa situação
ruim. Zavascki mandou a investigação da primeira instância da Justiça
Federal para o âmbito do Supremo. Na
prática, Zavascki deu razão à queixa do presidente do Senado, Renan
Calheiros, de que o juiz federal de primeira instância não poderia ter
autorizado a Operação Métis, aquela ação da Polícia Federal no Senado na
semana passada que prendeu policias legislativos.
O
ministro Gilmar Mendes, também do Supremo, apoiou a decisão de
suspender a Operação Métis. Nesse contexto, a ministra Cármen Lúcia
chega enfraquecida amanhã à reunião dos chefes dos Tres Poderes. Ela
respondeu institucionalmente às críticas de Renan, porque era o papel
dela, mas, no mérito, há dois ministros do Supremo que pensam diferente
da presidente do Supremo.
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