Ricardo Barros interpretou um elogio que
recebeu de Temer numa cerimônia do Palácio do Planalto na semana
passada como um sinal de que permanecerá à frente do Ministério da
Saúde. Não é bem assim. Informações que chegaram aonde importa no
Planalto podem minar de vez sua chance de continuar no cargo.Os relatos
dão conta de que representantes de empresas de medicamentos estão sendo
constrangidos em conversas heterodoxas no ministério.
Em alguns casos, o ministro indica que
os pleitos devem ser levados a deputados do PP — em uma das ocasiões,
sugeriu que se procurasse o companheiro de partido Aguinaldo Ribeiro,
aliás, investigado por Rodrigo Janot na Lava-Jato.
Diz o executivo de um laboratório: “Chego a ter saudade dos ministros da Saúde dos tempos do PT”.
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