Grupos
significativos do chamado "centrão" decidiram não participar da
tentativa de salvar o mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o que reforça a
tendência de que ele tenha o mandato cassado na votação prevista para a noite de segunda (12).
O
"centrão" formava, com o PMDB, a base de sustentação de Cunha, que está
afastado do mandato desde 5 de maio por ordem do Supremo Tribunal
Federal (STF).
Líderes
de dez partidos políticos (PT, PSDB, PSB, DEM, PRB, PDT, PC do B, PPS,
PSOL e Rede), que reúnem 238 deputados, já haviam afirmado à Folhaque suas bancadas votarão em peso pela cassação de Cunha, apenas 19 votos a menos do que o mínimo exigido para a punição (257 dos 511 votos possíveis).
Os
maiores partidos do "centrão" são o PP (47 cadeiras), o PR (42), o PSD
(35), o PRB (22) e o PTB (18). O PRB já declarou apoio ao parecer do
Conselho de Ética pela cassação de Cunha.
A
Folha apurou que PR e PSD caminham em sentido similar. Não haverá
decisão uniforme, mas a tendência é a de que a maior parte dos
parlamentares dessas siglas votem contra o ex-aliado. (Folha de S.Paulo - Ranier Bragon)
Nenhum comentário:
Postar um comentário