Artigo da professora de língua Portuguesa Maria Célia Cordeiro
Muito se fala sobre a valorização dos profissionais de Educação — que é um dos pilares da qualidade de ensino socialmente referenciada, ao lado do financiamento e da gestão democrática. Falar de valorização implica aprimorar a formação inicial, a formação continuada, a definição de um piso salarial e, também, da carreira do professor.
Uma carreira bem estruturada tem uma virtude principal: permite que o profissional de Educação projete o seu futuro, tenha perspectiva de trabalho e de vida.
O professor tem de ser incentivado a progredir, a criar maneiras de
trabalhar que permitam aos alunos melhor aprendizagem, tanto no que se
refere ao domínio dos conteúdos curriculares como nos aspectos
formativos mais amplos da cidadania. Nesse contexto, a titulação deve,
sim, ser valorizada. Na medida em que o professor for buscando
aperfeiçoamento, isso precisa ser valorizado.
Precisamos de
tranquilidade, o que não é para nós sinônimo de acomodação. Precisamos
ter condições de nos aprimorarmos sempre, e carreira precisa refletir
isso. Não há nenhum problema com a avaliação – mas é preciso que se leve
em conta todo o contexto em que o ensino é oferecido: as condições
materiais de trabalho, a situação social, o papel de todos os gestores
da rede e do sistema. Não há mérito nenhum em dizer que o culpado é
sempre o professor.
O professor pode, por exemplo, proporcionar
condições para alargar os horizontes da vida de um aluno, estimulando,
por exemplo, o gosto pelo conhecimento. Ele dá para os alunos o exemplo
de que estudar é bom e vale a pena. Ele ainda estimula o pensamento
critico e a leitura do mundo.
É muito importante que este profissional seja e se se sinta valorizado. Fica a dica!Célia Cordeiro é professora da rede Estadual lotada na erem Azarias Salgado
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