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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Bom Conselho e Saloá recebem obras hídricas

Em uma nova ação da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, os municípios de Saloá e Bom Conselho, no Agreste Meridional, vão receber sistemas simplificados de abastecimento d’água. Na última sexta-feira (19), o secretário Nilton Mota e o deputado federal Danilo Cabral (PSB), ao lado de representantes dos governos municipais, assinaram as ordens de serviço para o início das obras nas duas cidades. A previsão é de que em 30 dias a água comece a chegar às torneiras dos moradores de 13 comunidades da zona rural.

“Ações como essa são possíveis graças à determinação do governador Paulo Câmara de ter compromisso com a gestão pública e com os pernambucanos que mais precisam”, afirmou Nilton Mota. O deputado Danilo Cabral, por sua vez, ressaltou que a construção dos sistemas acontece em um período em que o Agreste passa por uma crise hídrica e que os governos são atingidos pela crise fiscal. “Destinar R$ 2 milhões para obras como essa, nesse momento, não é fácil, demonstra a preocupação do Governo do Estado com essa região, onde há seis anos consecutivos não chove, prejudicando a produção agrícola e o sustento das pessoas”, disse.

A obra em Bom Conselho vai atender as comunidades de Lagoa Comprida, Lago de Pau Ferro, Logradouro dos Lunas, Logradouro do Exu, Itapicuru, Furquilha e Sítio Abóbora, beneficiando cerca de 120 famílias residentes em áreas que sofrem com a escassez de água. Será um investimento de R$ 825 mil do Governo do Estado.
“Este é um momento muito importante para nós, moradores das sete localidades que serão atendidas, pois antes dependíamos de caminhão-pipa ou de açudes e barragens”, afirmou a presidente da Associação dos Moradores de Lagoa Comprida, em Bom Conselho, Josefa Tenório, a dona Zefa.

Já em Saloá a construção da adutora de Camaratuba vai beneficiar as comunidades de Santa Tereza, Jacinto, Maciel, Olho d’agua dos Lopes, Baixa do Tanque, Camaratuba de Saloá. Serão atendidas cerca de 200 famílias com um investimento de R$ 1,2 milhão. Nesses locais, não havia abastecimento d’água, as pessoas se deslocavam até cinco quilômetros para coletar água em açudes e barreiros.

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