Do blog de jamildo
Com a queda do governo Dilma, e aberto o prazo para que o processo de
impeachment seja conduzido no Senado, está aberta a temporada de
especulações para os nomes que vão assumir o posto de Humberto Costa,
até ontem líder do governo Dilma no Senado, em substituição a Delcídio
do Amaral.
Consta que o senador FBC teria interesse no cargo, ampliando seu
cacife político no governo Temer, onde o filho já foi nomeado para a
pasta de Minas e Energia.
Querelas em Pernambuco
No plano local, caso se confirme a eventualidade da indicação, não
deixará de ser inusitado e interessante acompanhar como se processará as
relações entre o senador e os demais caciques da sigla no Estado,
notadamente o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio. Para
muitos, trata-se das primeiras arrumações para as eleições estaduais de
2018.
Os aliados de FBC nunca esquecem de relembrar o veto que o governador
recém-eleito Paulo Câmara fez a um nome indicado por FBC para a
Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado. O constrangimento foi
grande. FBC ficou tão chateado que chegou a divulgar uma nota oficial
com críticas ao aliado, na mesma hora em que PC a anunciava seu
secretariado.
Nesta semana que passou, segundo reclamam nos bastidores, foi a vez
do veto branco ao nome de Fernando Filho, cotado inicialmente para a
Integração Nacional e depois nomeado para Minas e Energia. O PSB chegou a
divulgar uma nota oficial defendendo que os correligionários não
participassem do governo Temer.
“Este tipo de coisa não acontecia com Eduardo Campos. Não são notas
oficiais de uma direção cartorial que resolvem as coisas. Tem muita
gente que quer ser liderança sem ter pago todas as cadeiras. Por tudo
isto, quem sai perdendo (com a nomeação de Fernando Filho) é Paulo
Câmara, induzido ao erro por Geraldo Julio. FBC volta com força,
enquanto Paulo Câmara e Geraldo Julio ficaram isolados no partido”,
conta um aliado de FBC, pedido pelo amor de Deus que o nome seja mantido
em reserva.
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