Trata-se de um caso rasteiro de hipocrisia.
Quando as “listas” ferravam o PT, a Dilma, o Lula e a Petrobras elas eram legítimas e mereciam indiscriminada divulgação.
Quando
foi para ferrar a Dilma e o Lula, o Dr Moro soltou, rapidinho, os
grampos criminosos – Lei de Segurança Nacional nele! - para a Globo…
Agora, o Marcelo Odebrecht deu uma sinuca de bico na Lava Jato.
Sinuca de bico, ou melhor, arremessou-lhe a pá de cal nas fuças.
Entregou todo mundo.
Aécios, Serras, Richas, Perillos e tucanos gordos.
Mas, não tem o Lula nem a Dilma.
Ah, não!
Essa lista não vem ao caso!
Como disse o Bonner, no jornal nacional: não vai divulgar NENHUM nome porque não sabe quem, de fato, cometeu irregularidades.
Quando era político ligado ao PT, o jn divulgava, numa boa, verificar se, de fato, cometeu irregularidade!
E dane-se!
Disse
o Bonner: são mais de 200 nomes e não temos tempo para divulgar todos,
porque não podemos divulgar uns e esquecer os outros.
Simples, divulgava o nome dos candidatos a Presidente – o Aecím de Liechenstein, o hepta-delatado.
E o Padim Pade Cerra, multi-candidato a Presidente.
Ficava só com os candidatos a Presidente, não é isso, amigo navegante!
Uns hipócritas!
Aí, vem o Moro, pressuroso – o Aragão está esperando ele na esquina! - e diz: não, não, me dá essa lista de volta!
Não pode ser divulgada, pelo amor de Deus!
Essa lista não vem ao caso!
E o Ministério Público, daqueles rapagões que falam direto no wi-fi de Deus.
Não, não vem ao caso!
Essa delação do Marcelo Odebrecht não vem ao saco.
Não queremos ouvi-lo.
Não nos interessa ouvir o Marcelo Odebrecht, Deus nos livre, ouvir ele pronunciar o nome santo do Padim Pade Cerra!
Jamais!
“A
mais vil e pior gente do mundo são os hipócritas!”, diz o padre Vieira,
que nenhum deles demonstra ter lido: o Moro, o Procurador que fala com
Deus e o Bonner.
Paulo Henrique Amorim
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