247 – Nesta
segunda-feira, o procurador Deltan Dallagnol confirmou, pela primeira
vez, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está sendo
investigado no âmbito da Operação Lava Jato (leia mais aqui).
Dallagnol respondia a uma
manifestação da defesa de Lula, que arguiu que o ex-presidente estaria
sofrendo dupla investigação decorrente dos mesmos fatos: uma pelo MP
federal, no caso da Lava Jato, e outra pelo MP estadual de São Paulo.
Ao defender que Lula seja
investigado pela Lava Jato, Dallagnol argumentou que as ações são
distintas e também apontou a origem do inquérito.
Ele nasceu a partir de uma
representação apresentada por um parlamentar tucano, chamado Major Rocha
(PSDB-AC), a partir de uma reportagem de Veja sobre uma suposta delação
premiada de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que acabou não se
materializando.
A representação tucana foi
primeiramente rejeitada pelo Ministério Público de São Paulo, que alegou
não ter competência para investigar fatos relacionados à Lava Jato. De
São Paulo, seguiu para o Ministério Público do Distrito Federal, que
também afirmou não ser competente para o caso. De lá, subiu para o
gabinete do procurador-geral Rodrigo Janot, de onde foi encaminhada para
a força-tarefa da Lava Jato.
No último fim de semana, na festa de
36 anos do PT, o ex-presidente Lula afirmou que a oposição é hoje
formada por dois "partidos", Globo e Veja, e também acusou integrantes
do Ministério Público de se subordinarem aos interesses políticos e
econômicos desses meios de comunicação (leia mais aqui).
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