Da Folha de S.Paulo
A direção do Instituto Lula abriu suas portas à imprensa para mostrar
o estado da sede após a busca a apreensão realizada pela Polícia
Federal na sexta-feira (4) como parte da 24ª fase da Operação Lava Jato.
Com aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram
apresentados os estragos em diferentes departamentos, como de
Comunicação, África e Finanças. Diretor do instituto, Celso Marcondes
conduziu os jornalistas às salas, entre elas a do presidente da
instituição, Paulo Okamoto.
No segundo andar, a porta do departamento de Administração e Finanças
foi arrombada. Marcondes explicou que a sala da diretoria é a única que
fica trancada, mas que uma das três funcionárias encarregadas de
acompanhar os policiais tinha uma chave. "Bastava pedir" para que
abrisse, afirmou. De acordo com o diretor, 60 agentes participaram da
ação de busca.
Antes da chegada das três funcionárias, os agentes foram recebidos inicialmente por um caseiro.
Foram abertas e reviradas caixas que continham presentes recebidos
por Lula após deixar a presidência. Continham quadros, fotografias e
obras de arte. Ainda de acordo com Marcondes, os todos os HDs foram
levados.
"Moro fez um mal para o país, vai haver um acirramento a partir dessa
decisão dele", declarou o diretor. Ele disse que o instituto foi
fotografado após a ação "para comprovar a truculência" dos policiais.
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