O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), acusado por delator de receber propina da merenda |
Investigadores que atuam na Operação Alba Branca têm indícios de que o esquema deflagrado na semana passada –
pagamento de propina, proveniente de contratos de merenda escolar, a
agentes públicos – pode ser maior do que o imaginado a princípio. Na
quinta (21), um dos investigados, Cássio Izique Chebabi, ex-presidente
da Coaf, fechou acordo de delação com
o Ministério Público. Em seu primeiro depoimento, ele confirmou que o
presidente da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), Fernando
Capez (PSDB), seria um dos destinatários finais da propina da merenda, segundo a Folha apurou
Em depoimentos, ex-funcionários mencionaram políticos como beneficiários. Fora Capez, foram citados os deputados federais Baleia Rossi (PMDB) e Nelson Marquezelli (PTB) e o deputado estadual Luiz Carlos Gondim (SD).
Durante
as investigações, a Polícia Civil e o Ministério Público de Bebedouro
não ligaram a Capez os nomes de "Licá" e "Jeter", citados em depoimentos
como responsáveis por repassar propina.
O
Ministério Público apura se o esquema tinha ramificações em órgãos do
governo do Estado, como nas secretarias de Educação e Agricultura, e em
mais municípios.
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