Adversários de uma disputa ainda velada pela candidatura presidencial
do PSDB em 2018, Aécio Neves e Geraldo Alckmin têm um propósito em
comum na eleição de 2016: assegurar o apoio do partido à reeleição do
prefeito do Recife, Geraldo Julio, do PSB.
Tanto Aécio quanto Alckmin tentam atrair o PSB para seu projeto
político. O mineiro é próximo da seção pernambucana da sigla desde que a
viúva de Eduardo Campos, Renata, manifestou apoio a ele no segundo
turno em 2014. Além disso, tem como aliado o prefeito de Belo Horizonte,
Márcio Lacerda, que é do PSB.
Alckmin tem como vice um dos principais caciques do PSB, Márcio
França. O partido é apontado como possível destino do governador
paulista caso não consiga ser candidato ao Planalto pelo PSDB.
Recife é a principal capital a ser disputada pelo PSB em 2016. Para o
partido sobreviver, é essencial manter o governo no Estado que foi sua
“sede” desde Miguel Arraes e, depois, com Campos, seu neto.
Para isso, os tucanos querem impedir a candidatura a prefeito do
deputado federal Daniel Coelho, estrela em ascensão no PSDB, mas que
pode mudar de sigla caso tenha a postulação barrada.
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