Investigadores da Operação Lava Jato concordam com a
defesa de Delcídio do Amaral (PT-MS) e veem indícios de que a gravação
produzida por Bernardo Cerveró para prender o senador foi “coordenada”
por fora — e não uma decisão espontânea do filho do ex-diretor da
Petrobras Nestor Cerveró. Mencionam os métodos de gravação e a maneira
como Bernardo conduziu a conversa como sinais de que ele não agiu
sozinho. Há quem use o termo “armação”. A inforação é de Natuza Nery, na
sua coluna desta sexta-feira na Folha de S.Paulo.
Cerveró
fechou seu acordo de delação premiada depois de sua defesa apresentar a
gravação, que serviu como prova para levar o senador petista à prisão.
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