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sábado, 18 de julho de 2015

Será que o PSDB vai apoiar Cunha?

Por Miguel do Rosário, no Tijolaço-


A pergunta que não quer calar: o PSDB não pedirá renúncia de Cunha?
Olha que nem estou pensando aqui em golpe, impeachment, ou coisa parecida, porque a renúncia de Cunha não quer dizer nada, visto que o seu substituto pode ser ainda pior, e mais alinhado com as posições golpistas da oposição.
Estou apenas cobrando coerência do PSDB.
Em entrevista concedida ao jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, em junho deste ano, Aécio Neves deixa bem claro que, em caso de denúncias fortes contra Eduardo Cunha, haveria cobrança para sua renúncia da presidência da casa.
A mesma coisa vale para o PPS, partido que também tenta posar como mais um paladino contra a corrupção.
O PPS vai dar apoio à Eduardo Cunha? Vai apoiar suas iniciativas para tumultuar o ambiente político, que tem apenas o objetivo egoísta de desviar os holofotes de si mesmo?
Agora será interessante ver quem apoia Eduardo Cunha.
Quem apoia a sua adesão ao terrorismo político explícito?
Abaixo, trecho de entrevista de Aécio Neves, em que ele pede a renúncia de Cunha em caso de denúncia grave.
Aécio fala que, neste caso, haverá um grande clamor da "opinião pública" pela renúncia de Cunha.
Pois bem, aconteceu uma denúncia grave.
Vocês estão lendo editoriais e chamadas pedindo renúncia de Cunha nos grandes jornais?


Pedido pode afundar presidente do TCU e filho








O pedido de vista do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, de processo de interesse da empreiteira UTC, pode ter selado a sua sorte. Datado de 14 de novembro de 2012, o pedido adiou por duas semanas a decisão sobre a anulação da licitação de obras na usina nuclear de Angra 3, afinal favorável à UTC. Se o achaque de R$ 1 milhão revelado por Ricardo Pessoa, dono da UTC, foi feito entre o pedido de vista e a decisão do TCU, a situação de Aroldo Cedraz se complicará de vez.
O pedido de Aroldo Cedraz pode ter-lhe possibilitado conhecer o teor do parecer do relator do caso, ministro Raimundo Carreiro. Ricardo Pessoa disse, em delação premiada, que Tiago, filho de Aroldo Cedraz, pediu-lhe R$ 1 milhão para o relator Raimundo Carreiro.
Se antes do pedido de vista Carreiro já havia se posicionado contra a área técnica do TCU, que queria anular a licitação, isso pode isentá-lo. Ricardo Pessoa contou também à Justiça que pagava R$ 50 mil por mês a Tiago Cedraz para receber “informações privilegiadas” do TCU.  (Do blog Diario do Poder)

Malandragem do Globo é comparar Lula a Cunha

247 – Os irmãos Marinho, donos da Globo e família mais rica do Brasil, com patrimônio de quase US$ 30 bilhões, não descansarão enquanto não destruírem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
É o que sinalizam com a capa desta semana da revista Época e com o editorial publicado no jornal O Globo. Numa operação casada, as duas publicações lançam a mesma tese: a de que ninguém está acima da lei e das instituições, equiparando o ex-presidente Lula ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Enquanto Cunha é acusado, na Operação Lava Jato, de cobrar propina de US$ 5 milhões da Toyo Setal, Lula se tornou alvo de um inquérito vago, criado a partir de reportagem do próprio jornal O Globo, cuja grande acusação é defender interesses de empresas brasileiras no exterior.
Com essa manobra editorial, O Globo demonstra que Lula será caçado implacavelmente pelos irmãos Marinho, sócios do empresário J.Hawilla (que também não está acima das leis e das instituições, nem do FBI), até 2018.

Damous: Ação contra Lula é 'ABERRAÇÃO JURÍDICA'


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Deputado federal e membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous (PT-RJ) mostra em artigo a falta de embasamento jurídico no pedido de investigação contra o ex-presidente Lula por suposta prática do crime de tráfico de influência em transação comercial internacional, feito feito pelo procurador da República no Distrito Federal Valtan Timbó Mendes Furtado; "Trata-se de mais uma aberração jurídica – e política – para desgastar o ex-presidente e tirá-lo da disputa de 2018", afirma; segundo Damous, é o caso típico de ex-presidentes da República que possuem reconhecida notoriedade mundial e que atuam na defesa dos interesses do país que representam; "Criminalizar a iniciativa de ex-mandatários em defesa dos interesses do próprio país é um total contra senso, ademais de representar evidente abuso de poder"

Pau-mandado, não!

Marco Aurélio Mello se surpreendeu com o tom dos ataques de Eduardo Cunha a Rodrigo Janot. Em uma conversa, Marco Aurélio criticou a virulência de Cunha, que, para ele, se deve a uma “visão individualista e apaixonada”.

Disse Marco Aurélio:
- O anúncio de Cunha de que se tornou oposição ao governo me surpreende porque não sabia que ele fazia parte da base aliada. Também me causa estranheza o que ele diz sobre o procurador Rodrigo Janot, que não é um pau-mandado. Nem ele nem o STF. O mandato dele é exercido com independência de todos os poderes, bem como o nosso. Acredito que esse tipo de reação seja por uma visão individualista e apaixonada do que é o cargo que ele ocupa. Homens públicos como o presidente da Câmara deveriam usar o cargo para servir e não para se servirem dele.
O “deputado pau mandado de Cunha”, que Alberto Youssef acusou aneontem, em depoimento a Sérgio Moro, de intimidar sua família, é Celso Pansera.
Disse Youssef, em depoimento gravado:
- Como réu colaborador quero deixar claro que eu estou sendo intimidado pela CPI da Petrobras por um deputado, pau mandado do senhor Eduardo Cunha.
Pansera, do PMDB do Rio de Janeiro, tem insistido para que a família de Youssef deponha na CPI. Para o doleiro, o objetivo é pressioná-lo a recuar nas delações.  (Lauro Jardim - Veja)

Jarbas arrependido do voto em Cunha

Ilimar Franco - O Globo
Obcecado para derrotar o PT na eleição para presidir a Câmara, Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) foi defensor ardoroso do voto em Eduardo Cunha. Faz algum tempo, começou a atacar sua gestão. Critica o ritmo de votações e a falta de debate. Reclama da aprovação da redução da maioridade penal e diz que a reforma política não reformou nada.

Cunhana cadeia visto no mundo todo

Ilimar Franco - O Globo
A hashtag #CunhaNaCadeia entrou na lista dos assuntos mais falados no mundo, em uma rede social, ontem. Chegou a ocupar a 2ª posição.
Deputado pelo PSOL do Rio, Chico Alencar critica a reforma política aprovada na Câmara. A principal queixa é a do teto de gastos, limitada a 70% da campanha para presidente mais cara em 2014. Ele diz que é como combater “acidente de trânsito reduzindo a velocidade máxima permitida de 140 km/hora para 120 km/hora”. 
O gasto definido às campanhas para deputado federal (65% da mais cara em 2014) também é atacado. Para a líder do PCdoB, Jandira Feghali (RJ), o teto é elevado e incentiva o atual modelo de financiamento empresarial e de corrupção. 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Com 30 mil operários, Belo Monte quer gerar energia em novembro

SÃO PAULO (Reuters) - A hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, colocou 30 mil operários no canteiro de obras para recuperar atrasos e deve iniciar a geração de energia em novembro próximo, disseram à Reuters a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Norte Energia, responsável pela usina. Pelo cronograma original, a usina deveria ter começado a geração em fevereiro deste ano.
"Eles estão com uma defasagem, um pouco de atraso, mas estão trabalhando muito para recuperar. Tiveram diversas dificuldades, ambientais e alguns embargos, mas estão conseguindo recuperar", disse o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) José Jurhosa. "A quantidade de gente que está trabalhando lá é impressionante".
As primeiras máquinas a operar serão do Sítio Pimental, que soma 233 megawatts, enquanto a maior parte da usina, com 11 mil megawatts, deve começar a produzir apenas em 2016. Segundo Jurhosa, a Norte Energia "trabalha para antecipar o máximo possível" e poderia conseguir colocar a primeira máquina do segundo e maior sítio, o de Belo Monte, para operar já em janeiro de 2016. Procurada, a empresa disse que mantém sua previsão para março de 2016.
De acordo com o diretor da Aneel, o atraso já registrado pelas primeiras máquinas da usina não têm causado impacto no mercado, uma vez que a Norte Energia tem comprado contratos de energia para cumprir com suas obrigações contratuais. Ainda assim, a Aneel acompanhará o andar do empreendimento de perto, segundo o diretor.
"O cronograma é uma previsão, podem acontecer imprevistos... ainda mais quando você tem um cronograma em que todas fases são bastante apertadas e cada vez mais se tornam críticas. A Aneel acompanha o tempo todo, temos uma preocupação forte", afirmou Jurhosa. 
O diretor disse também que a agência reguladora ainda não tem uma avaliação sobre possíveis impactos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, sobre o empreendimento, mas espera que não haja impactos no cronograma.
O presidente da construtora Camargo Corrêa, Dalton Avancini, disse em sua delação premiada que houve acordos de pagamentos de propina envolvendo sua empresa, a Andrade Gutierrez e a Odebrecht nos contratos de construção de Belo Monte. A empreiteiras integram o consórcio construtor, mas não tem participação na hidrelétrica.

"Não temos conhecimento de nada que possa afetar (o ritmo da obra)", disse Jurhosa. A Norte Energia tem como acionistas a Eletrobras, por meio das subsidiárias Chesf e Eletronorte, além de Cemig, Light, Neoenergia e Vale. Também participam do grupo os fundos de pensão Petros e Funcef, a Sinobrás e a J. Malucelli Energia. Nesta sexta-feira, foi leiloada a concessão do segundo linhão que escoará a geração da hidrelétrica.

Paulo cobra liberação de empréstimos para Estados em Encontro dos Governadores do Nordeste

TERESINA - No 4º Encontro de Governadores do Nordeste, realizado nesta sexta-feira (17), em Teresina (PI), o governador Paulo Câmara cobrou a liberação, por parte da União, de empréstimos para os Estados. Em discurso no ato, o chefe do Executivo pernambucano pediu mais atenção à região que fez diferença na eleição presidente Dilma Rousseff. Paulo Câmara argumentou que tanto ele quanto os demais governadores nordestinos deixaram claro que a crise é uma realidade na reunião com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e sua equipe econômica. 

“Agora, queremos iniciar um processo (de Operações de Crédito) porque isso não é rápido; demora pelo menos um ano. Então, seria um desembolso para 2016, e nada avançou. Daqui a pouco teremos que discutir o desembolso para 2017. E vai, de fato, sacrificar os investimentos na região, que precisa de emprego. Esse investimento servirá para obras hídricas, que são fundamentais", disse o pernambucano.

Segundo o governador, "não é nenhum segredo que é essa região foi que desequilibrou as últimas eleições". "Foi o Nordeste que deu o resultado favorável ao atual governo. Então, nesse cenário, pontuando que nós sabemos as dificuldades da União, nos preocupa essa repercussão que tem ocorrido no Nordeste, principalmente em relação ao emprego", explicou Paulo.

O governador de Pernambuco pediu mais "transparência e verdade" do Governo Federal. As demandas tratadas nos encontros dos governadores nordestinos, de acordo com o pernambucano, precisam de respostas. Ele reconhece, entretanto, que a discussão a respeito do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) avançou, mas o debate sobre as Operações de Crédito, não.

"A carta que assinamos no Rio Grande do Norte, no dia 5 de maio, falava do Fundo de Desenvolvimento Regional. Estamos avançando; ainda não fechamos pois precisa ter um pouco mais de informação para todos nós. Mas avançou. É uma questão importante a do ICMS. Mas, como foi bem falado aqui, as operações de crédito não andaram nada. Pernambuco gasta 16% da sua arrecadação com saúde. Tem vários municípios pernambucanos que gastam 30% com saúde e apresentam deficiências. Precisamos é de ações efetivas, de mais repostas", cobrou Câmara.

REFORÇO - As declarações do governador são reforçadas pelos dados que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgou referentes aos primeiros cinco meses de 2015, quando o Brasil teve uma perda de 240 mil vagas. Desse total, 150 mil postos de trabalho (63%) foram fechados no Nordeste.

"O Nordeste não pode parar de maneira nenhuma, principalmente depois de tudo que conquistou nos últimos anos. Os desafios são enormes, mas essa luta, que é de muito tempo, tem que continuar. Vamos pegar os primórdios de Celso Furtado; são 50 anos ou mais. E a nossa realidade ainda é dura: 28% da população e 14% do PIB. O Nordeste cresceu muito nos últimos anos; reduziu a pobreza, aumentou o emprego e melhorou a educação e também a saúde. Mas precisa continuar crescendo", pontuou Paulo Câmara.

Para o chefe do Executivo pernambucano, os Estados nordestinos têm feito a sua parte. "Não tem um governador aqui que não esteja fazendo ajuste, economizando e cortando na própria carne. Buscando oferecer um equilíbrio necessário diante de um cenário econômico ruim", explicou Paulo Câmara.


O governador de Pernambuco salientou que o que se consegue economizar está sendo investido em obras hídricas, estradas e escolas em tempo integral. "O que vai fazer com que o Brasil saia dessa situação é a realização de obras, criação de um ambiente estável, mostrando que as instituições funcionam. Dessa forma, o setor privado vai acreditar que pode continuar investido", concluiu Câmara, ressaltando que o Nordeste é a solução e não o problema do Brasil.

Comitê Regional de Combate à Dengue é instituído pela Secretaria Estadual de Saúde no Agreste‏‏

O Comitê Regional de Mobilização Social para o Controle da Dengue, com
atividade na V Gerência Regional de Saúde, sediada em Garanhuns, foi
instituído em 14 de abril de 2015, através da Portaria SES/PE nº 135.
O Comitê regional está composto por representantes dos 21 municípios
da V GERES, representantes de instituições da sociedade civil e um
representante da própria Secretaria de Saúde Estadual, somando um
total de 27 participantes, inclusive as instituições militares e o
Ministério Público. O comitê é presidido pela gestora da Regional de
Saúde, Dra. Catarina Tenório.
 
Após um período de adequações e reuniões internas, foi convocada a
primeira reunião com todas as instituições participantes, que
aconteceu nesta quarta-feira (15), à tarde, no auditório da FUNASA, em
Garanhuns. A GERES foi representada pelo Coordenador em Vigilância em
Saúde, Reginaldo Santos.
 
As Assessorias Técnicas da Coordenação de Dengue da Secretaria
Estadual de Saúde, Daniela Anastácia e Suzi de Souza, apresentaram
dados estatísticos que mostram a proliferação da dengue por todo o
estado, sendo mais problemático que Chikungunya e Zika, que têm
chamado a atenção da mídia. "O Comitê surge justamente para que a
sociedade civil possa se organizar e combater a dengue, que tem
crescido em todo o país, inclusive com óbitos" - Afirma Daniela
Anastácia.
 
A região da V GERES tem tido números melhores que o restante do
estado, mas isto não significa que esteja controlada. "Fazemos um
levantamento bimestral que mostra um crescimento em muitos municípios,
e o comitê vai buscar levantar que ações poderão combater com mais
eficácia a proliferação do mosquito. Para isto é fundamental a
participação de todos, pois cada instituição pode também contribuir
com sugestões e ações neste sentido" - Explica Dra. Catarina Tenório,
gestora regional de saúde.
 
No mesmo dia 15, quarta-feira, pela manhã, a Secretaria de Saúde
ministrou uma capacitação para representantes da Vigilância em Saúde
das Secretarias de Saúde dos 21 municípios da regional.

O Hospital Regional Dom Moura tem se constituído em uma referência regional no ensino-serviço

O Hospital Regional Dom Moura tem se constituído em uma referência
regional no ensino-serviço, e deu mais um passo neste sentido ao criar
a Comissão Científica – COMIC - formada por profissionais de diversas
áreas, especialistas, mestres e doutores como membros executores e
consultores. Tendo como um dos objetivos estimular a pesquisa
científica nos âmbitos do hospital. As atividades são incentivadas
pela direção do HRDM, que tem a gestão do
Dr. Luiz Melo.
 
A COMIC tem o professor doutor psicólogo Luciano Lins como
coordenador, Eveline Garcia, Coordenadora do Centro de Estudos, na
vice-coordenadoria e a psicóloga, mestre, Kátia Goretti como
secretária. Além destes, Bruna Souza, Reila Leliana, Gorethe Lucena e
Kilma Fidelix fazem parte dos membros executores desta comissão.
 
A Coordenadora do Núcleo de Educação Permanente - NUEPE, Kylma
Fidelix, afirma que a COMIC oferece espaço de trocas de experiências,
que podem impactar positivamente na produção científica de
profissionais e estudantes, com ênfase no próprio hospital,
proporcionando um melhor serviço da instituição e da saúde em geral.
 
CAFÉ CIENTÍFICO
 
Buscando criar mecanismos que incentivem a pesquisa científica, e
estabelecendo um espaço para a troca de conhecimentos e experiências,
a COMIC realizou na segunda-feira (13), o I Café Científico do
Hospital Regional Dom Moura. Além de apresentar os membros da
comissão, trouxe o tema: Como elaborar artigos científicos, ministrado
pela professora doutora da UPE Elisângela Castanha. "Conversar
saboreando um café, discutindo temas diversificados e trazendo
orientações sobre pesquisas e normas na produção escrita, numa relação
que proporcione o incentivo que muitas vezes falta para um
profissional elaborar um trabalho científico. Para isto, estaremos
sempre convidando professores que possam mostrar os caminhos para esta
produção. Além de profissionais para discussão de temas relacionados
com a vivência prática no hospital” - Afirmou Reila Leliana,
vice-coordenadora da Residência Multiprofissional.
 
A IMPORTÂNCIA DA PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA NO ÂMBITO DO HOSPITAL ESCOLA
 
Com este tema, a professora da Universidade de Pernambuco, Elisângela
Ramos Castanha, PhD, Doutora em Ciência Biomédica pela Universidade da
Carolina do Sul (EUA), apresentou uma breve palestra, analisando a
produção científica acadêmica e profissional, sob o foco dos Programas
de Residência em Hospitais, cujas implantações têm qualificado
equipes, formando novos tutores e preceptores dentro dos quadros dos
hospitais.
 
"A pesquisa científica ainda não foi introduzida no cotidiano da
prática de muitos hospitais, estando seu desenvolvimento como ciência,
muitas vezes, atrelado aos Programas de Residência" - Afirma Dra.
Elisângela Castanha. O gestor do hospital, Dr. Luiz Melo, conclui:
"Como vem se destacando
pelos serviços oferecidos, reconhecidos pela população, o Hospital
Regional Dom Moura, mais uma vez, busca o desenvolvimento através de
novas práticas, otimizando a assistência prestada.”
 

Paulo: Garanhuns será a capital do Estado na Cultura durante o FIG

GARANHUNS - O governador Paulo Câmara fez, nessa quinta-feira (16), a abertura oficial do 25º Festival de Inverno de Garanhuns, em solenidade realizada no Teatro Luis Souto Dourado. Ao lado de secretários estaduais e do prefeito Izaías Régis, Paulo afirmou que "durante os dias do festival, Garanhuns será a capital do nosso Estado na Cultura, Turismo, alegria e paz". O evento, considerado um dos maiores do país, segue até o próximo dia 25. 

"Pernambuco, sem dúvida nenhuma, é o Estado mais rico em termos de expressões artísticas e culturais do Brasil. O FIG contribui muito para isso; para mantermos cada vez mais vivas nossas tradições, nossa cultura. E, acima de tudo, passar esse sentimento e emoção para as próximas gerações, que no futuro estarão comandando e fazendo com que Pernambuco cresça ainda mais", pontuou Paulo Câmara.

A solenidade também reverenciou a escritora Luzilá Gonçalves, natural de Garanhuns, e homenageada do FIG 2015. A escolha foi aprovada pelo governador. "Eu tenho muita honra, cara Luzilá, como governador de Pernambuco, no meu primeiro Festival de Inverno, de homenagear você, que tanto se dedicou à cultura e é apaixonada pelo nosso Estado", destacou Paulo Câmara, sob aplausos do público presente.

Tradicional destino turístico-cultural no mês de julho, a cidade do Agreste Meridional, distante 230 quilômetros do Recife, deve receber cerca de 500 mil pessoas durante os dez dias de festival. "São muitos os desafios para 2015. Mas não vamos baixar a cabeça. Estaremos mais fortes, valorizando a nossa Cultura, buscando também no Turismo fazer com que a renda cresça e com que o emprego aumente", argumentou Câmara. 


Vaccari se cala diante do juiz Sérgio Moro

O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto ficou em silêncio, na tarde de hoje, na Justiça Federal no Paraná. Frente à frente com o juiz Sérgio Moro, que decretou sua prisão em 15 de abril na Operação Lava Jato, Vaccari não quis responder perguntas acerca da acusação que lhe é feita pelo Ministério Público Federal - neste processo, Vaccari é acusado de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção.

Vacccari seguiu orientação de seu advogado, o criminalista Luiz Flávio Borges D'Urso. "Não existe absolutamente nada contra Vaccari, por isso ele nem depôs. Não há nada a responder porque não há nada contra Vaccari", disse Luiz Flávio Borges D'Urso.
Na avaliação do criminalista nos autos "não há nenhuma prova que corrobore o que foi dito pelos delatores"- o lobista Augusto Mendonça, o doleiro Alberto Youssef e o ex-vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite.
"O que consta da denúncia contra Vaccari é a palavra dos delatores, nada mais", disse Luiz D'Urso. O criminalista entrou com novo pedido de habeas corpus para Vaccari, agora no Superior Tribunal de Justiça. O pedido deverá ser analisado pelo ministro Francisco Falcão.

João Pepé e Eduardo Cunha

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Luis Macedo/ Câmara dos Deputado

Texto de Fernando Castilho e publicado originalmente no Blog de Jamildo

João Pepé fez história no Porto do Recife pelo tamanho físico, pela coragem pessoal e pelo gosto de andar de terno branco nos fins de semana. Personalizava a imagem que, na Umbanda, temos do Caboclo Zé Pelintra. Certa vez numa discussão perto da Rua Vigário Tenório se envolveu numa briga com uma sargento da Polícia até que no meio da discussão animado e exaltado, o “poliça” sacou do revolver e disse “Vou atirar””. Foi o seu erro. João Pepé – pelo tamanho de mais de dois metros – disse vai não! E tomou a arma dele com uma mão só porque o meganha preferiu “dizer” primeiro que iria atirar. Talvez pensando que o caboclo vestido seu terno de casimira inglesa e gravata vermelha iria ficar com medo. Saiu sem atirar a e desmoralizado.
A história de João Pepé serve para dizer que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, pode até querer dar um tiro no Governo Dilma Rousseff, que está longe de se comparar a força do estivador. Mas corre o sério risco de ter a arma tomada na frente de tomo mundo e sair mais desmoralizado do que já está hoje, 17 de julho. Por que Cunha é feito aqueles soldados de antigamente em vilarejo interior do Nordeste. Acha que é autoridade.
O mundo mudou e hoje o que Eduardo Cunha talvez não saiba é que a fala do consultor Júlio Camargo foi a parte revelada de um pacote de dados sobre o presidente da Câmara que a Policia Federal tem no banco de dados e que ele sequer imagina a dimensão. É verdade que o perfil de Eduardo Cunha, revelado pelos jornais, já não deixa ele bem na foto. Porque antes de virar presidente da Câmara ela era “Baixo Clero” no sentido mais rasteiro. Aquele tipo de deputado que sair pelos ministérios brigando para nomear um correligionário, arranjar uma verba para uma cidade onde teve voto e que briga quatro anos para se reeleger arranjando verba aonde for possível.
O que as pessoas esquecem é que Eduardo Cunha ganhou dimensão porque o Congresso todo virou Baixo Clero. Isso acontece de tempos em tempos. Existe um grupo de 300/400 proto-deputados que vão com quem está como poder. Não quer dizer com o partido ou com algum interesse de debater o Brasil. Apoiam porque, como Cunha, no passado lutam para se manter deputados.
Então quando ele pegou com uma denúncia como a Julio Camargo, na frente do Juiz Sérgio Moro, que diz que ele pediu US$ 10 milhões. Não lhe resta outra atitude senão dizer que “vai atirar”. Não vai. Não tem mais a arma, não tem mais os 200 deputados lhe apoiando. Vai levar grito de correligionário como levou de Silvo Costa.
Pode atrapalhar o governo? Pode! Mas desde ontem pode menos, porque quem manda hoje no PMDB é Michel Temer que já disse que ele fala “por si”. Imagina se o PMDB de Jarbas Vasconcelos vai se solidarizar com Cunha? E quando Temer – com a condição política que tem hoje e sendo o eixo de uma enorme articulação que no caso de uma saída de Dilma Rousseff tem tudo para assumir o cargo- Cunha já era. Alguém vai estar preocupado como que Cunha pode ameaçar fazer acusado de corrupção?
Claro ele vai espernear, ameaçar e dizer que vai fazer o diabo. Mas desde ontem o presidente da Câmara é um pato manco. Vai fazer “quá, quá quá”, dizer impropérios para o juiz Sérgio Moro, mas sabendo que não vai muito longe.
O “Sistema” político vai traga-lo. Isso não quer dizer que o governo se salva, que Dilma se beneficia ou que o país vai ficar melhor. Cunha é feito aquele tipo de cantor da moda que todo mundo, ouve, canta e até se vestir-se como ele. Mas que sai do mercado tão meteórico como entrou. E no caso do presidente da Câmara, terá mesmo é que se explicar ao juiz Sérgio Moro, naturalmente através de autorização do STF.

Se ainda tiver foro privilegiado.

PMDB: rompimento de Cunha é pessoal



O PMDB emitiu uma nota, hoje, em que diz respeitar o rompimento com o governo anunciado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas não demonstrou apoio à medida anunciada pelo deputado. Na manhã desta sexta-feira, Cunha anunciou que está "pessoalmente" rompido com o governo. Veja a íntegra da nota que foi publicada no site oficial do partido.

"A manifestação de hoje do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é a expressão de uma posição pessoal, que se respeita pela tradição democrática do PMDB. Entretanto, a Presidência do PMDB esclarece que toda e qualquer decisão partidária só pode ser tomada após consulta às instâncias decisórias do partido: comissão executiva nacional, conselho político e diretório nacional”.

Assessoria de Imprensa do PMDB

Governo de Pernambuco antecipa 50% do 13º salário e injeta R$ 350 milhões na economia do estado

Calendário de pagamento da folha salarial sofrerá, ao longo do segundo semestre, alteração na programação e os salários do mês de julho serão pagos nos próximos dias 5 e 6 de agosto.


 
Na tentativa de amenizar os efeitos da crise que atinge a economia nacional, o Governo de Pernambuco resolveu antecipar para o dia 27 de julho 50% do pagamento do 13º salário dos servidores estaduais. Com a medida, o governo irá desembolsar R$ 350 milhões dos cofres públicos, proporcionando diretamente o aquecimento do nível de atividade econômica no estado.

Com a antecipação de parte do benefício, o calendário de pagamento da folha salarial sofrerá, ao longo do segundo semestre, alteração na sua programação. Os salários do mês de julho serão pagos nos próximos dias 5 e 6 de agosto.

Atualmente, o quadro do funcionalismo público está dividido da seguinte forma: 124 mil ativos (59% da folha), 65 mil aposentados (30%) e 24 mil pensionistas (11%). O novo calendário de pagamento funcionará assim: os aposentados e pensionistas de todos os órgãos serão os primeiros a receber, seguidos pelos demais servidores civis e militares estaduais.

“Em menos de dez dias, todo o funcionalismo público receberá o equivalente a um salário e meio”, ressaltou o secretário de Administração, Milton Coelho, acrescentando que nesse período serão injetados na economia mais de R$ 1 bilhão. “A maior parte dos estados, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará, faz o pagamento dos servidores no começo de cada mês”, pontuou.

Márcio Stefanni, secretário da Fazenda, afirmou que essas ações, além de aquecer a economia, permitem, em tempos de dificuldades financeiras, um melhor equilíbrio nas contas do estado. “Receitas relevantes, como o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de grandes contribuintes entram no caixa, entre os dias 30 e 3 de cada mês”, explicou, sobre o motivo para a alteração do calendário.

Outras medidas para garantir o equilíbrio das contas serão implantadas nos próximos dias, segundo o governo, como a nova redução de R$ 300 milhões nas despesas de custeio, além daquelas já anunciadas no início do ano. “É a única forma de manter os compromissos com a população em dia diante da queda na receita no último semestre”, observou Stefanni. Ainda segundo Milton, o provisionamento dos recursos para a segunda parcela do décimo terceiro já está garantido e a data de pagamento está definida para o dia 15 de dezembro deste ano.

Moro tentou poupar Cunha?

Do blog conversa afiada
 
A propósito do vídeo do delator Julio Camargo, que descreve como o presidente (sic) da Câmara (sic) o achacou, o Conversa Afiada recebeu as seguintes considerações de amigo navegante atento, o José Marcos:
Atentem para os minutos 18:32 e 19:02. Depois de se mostrar decepcionado e sugerir que o delator não entrasse em tantos detalhes, pouco faltou para o Moro dizer que a acusação contra gente como Eduardo Cunha “não vem ao caso”.
Chega ao ponto de perguntar se não há nada de 2010 (eleição da Dilma), nada sobre a Camargo Correa (amigos de Lula) (E do Fernando Henrique, mas isso não vem ao caso.).
Tem sido assim, sempre, na Lava Jato: ele não deixa falar do PSDB, de tucano gordo, para não levar o procedimento para instância superior, ao Supremo, no caso de quem tem privilegio de foro.
Ele quer derrubar a Dilma sozinho !
Quer ser o protagonista !
Só ele !
O negócio dele é só contra o PT, contra Lula, e, por tabela, contra Dilma.
Se não der nada para o Eduardo Cunha dessa vez, este juiz tem que ser cassado, investigado, condenado.
A obsessão dele é devolver o país às mãos dos entregadores do PMDB e do PSDB.
O prêmio que ele recebeu da Globo deveria ter outro nome. “TIRA A DIFERENÇA”.
Quem “FEZ A DIFERENÇA FOI LULA”, pois mudou o Brasil para melhor.
A oposição, quer, na verdade, “TIRAR A DIFERENÇA”. Fazer o Brasil voltar ao atraso.
E este juiz é o maior instrumento na mão dela.

Lula e o seu grande crime: Ter defendido o Brasil

247-Só um país à beira da irracionalidade completa pode encarar com naturalidade que um ex-presidente possa ser criminalizado por hastear a bandeira dos interesses nacionais fora do País; Luiz Inácio Lula da Silva, que preferiu defender empresas e empregos brasileiros após deixar o poder, está sendo acusado por um procurador federal de praticar "tráfico de influência internacional"; ou seja: na lógica arbitrária do MP, Lula cometeu o gravíssimo delito de defender que empresas brasileiras vencessem concorrências internacionais em países como Cuba, onde a Odebrecht fez o Porto de Mariel, e República Dominicana; ação contra Lula ganha páginas de jornais como o Financial Times, pouco tempo depois de a Foreign Affairs, bíblia da geopolítica internacional, ter exaltado o avanço do Brasil no mundo na era Lula; este legado, no entanto, pode ser destruído pelo ódio político, pelo arbítrio e por interesses internacionais que movimentam a desestabilização do País.

Por Leonardo Attuch

No primeiro dia de janeiro de 2011, quando transmitiu a faixa presidencial à sucessora Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula poderia ter tomado uma decisão parecida com a de vários brasileiros que julgam já ter cumprido sua missão na Terra: pendurar as chuteiras, aposentar-se e curtir a vida. Naquele momento, Lula era chamado por publicações internacionais, como a revista alemã Der Spiegel, de o "o político mais popular na face da Terra". O economista Jim O'Neill, que criou a expressão BRICs, o qualificou como o mais importante líder dos últimos 50 anos no mundo, por ter sido capaz de comandar um gigantesco processo de inclusão social, dentro de uma complexa democracia.
Lula, no entanto, decidiu continuar trabalhando. Criou seu instituto, assim como fizera seu antecessor Fernando Henrique Cardoso, e passou a rodar o mundo como um embaixador informal do Brasil, de suas empresas e de seus empregos. Os focos prioritários foram a África e a América Latina, regiões nas quais, por afinidades históricas e culturais, o Brasil poderia ampliar sua influência, abrindo oportunidades para empresas nacionais e, ao mesmo tempo, reforçando a presença do País no jogo internacional. Deu certo. Tanto que, em sua mais recente edição, a revista norte-americana Foreign Affairs, tida como a bíblia da geopolítica global, destacou o avanço do Brasil como ator global nessas regiões (leia mais aqui).
Fosse o Brasil um país maduro e cioso de seu papel no mundo, Lula seria tratado como um dos seus grandes ativos. Um líder capaz de inspirar, angariar simpatias e conquistar apoios para os legítimos interesses comerciais das empresas nacionais e, também, para as aspirações diplomáticas do País. No entanto, o ódio político, a disputa pelo poder e interesses internacionais daqueles que preferem ver o Brasil numa posição subalterna o elegeram como o alvo a ser abatido.
Foi assim que Lula foi transformado pela revista Época, dos irmãos Marinho, no "operador", no "lobista" de grandes empreiteiras. A partir de uma reportagem publicada também no jornal O Globo, sobre uma viagem de Lula à América Central, teve início o processo que culminou, nesta quinta-feira, com a abertura de um inquérito criminal contra o ex-presidente Lula. A acusação: tráfico de influência internacional. Ou seja: Lula é acusado de usar sua influência em outros países em favor de empresas brasileiras. Na lógica do setor do Ministério Público que patrocinou a ação, melhor seria, decerto, que as concorrências para grandes obras na África e na América Latina fossem vencidas por empresas chinesas, norte-americanas ou espanholas, que também disputam esses mercados com empresas nacionais. Também segundo o MP, haveria tráfico de influência porque Lula abriria portas no BNDES, como se isso fosse necessário – programas de financiamento à exportação de serviços existem há décadas e beneficiam todas as empresas brasileiras que conquistam obras internacionais.
O inquérito contra Lula, no entanto, já está nas páginas de publicações internacionais, como o Financial Times e o The Wall Street Journal. Denúncias contra empreiteiras brasileiras também vêm sendo usadas por concorrentes internacionais para inviabilizar a presença das construtoras nacionais em vários mercados. O grupo Globo, que tem liderado a caçada a Lula, já defendeu, em seus editoriais, que empreiteiras nacionais sejam substituídas por empresas de fora até mesmo no mercado interno. Afinal, de acordo com a lógica dos Marinho, Lula é o criminoso a ser abatido, nem que o custo seja a destruição de algumas das maiores empresas brasileiras.
Diante de tamanha irracionalidade, o melhor remédio seria fazer do ex-presidente ministro das Relações Exteriores. Só assim, protegido da insanidade política, ele poderia continuar trabalhando em defesa de interesses nacionais, como fez nos anos em que esteve fora do poder.
* Leonardo Attuch é editor do 247

PSDB precisa ter coerência

247 Apontado pelo então presidenciável Aécio Neves (PSDB) como seu ministro da Fazenda, hoje o ex-presidente do Banco Central, Arminio Fraga, questiona as ações do partido no Congresso.
Ele diz que o Brasil corre ‘o risco de entrar numa trajetória de desenvolvimento medíocre’ e critica o apoio dos tucanos a projetos que ameaçam as contas públicas, como o fim do fator previdenciário - criado pelo próprio governo Fernando Henrique Cardoso. "O PSDB tem que ter um papel coerente com o que defendeu a vida inteira".
Em entrevista ao Valor, ele afirma que o partido não precisa votar contra o que foi sua postura histórica. “E, pior ainda, contra o que será um dia ¬ se ele assumir ¬ a sua ação. Espero que seja”.

Arminio também não valida o golpismo contra a presidente Dilma. Diz que a chance de acontecer a alternância é "lá na frente", "daqui a três anos e meio", quando termina o mandato da petista (leia mais)

O investigado que intimida


Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
O que têm em comum Fernando Collor, Eduardo Cunha e Renan Calheiros? Além do que o leitor está pensando, os três adotaram a mesma tática na Lava Jato. Em vez de se defender, atacam os policiais e procuradores que os investigam.
Nesta quinta, Renan voltou a criticar a PF. Collor chamou os investigadores de "facínoras que se dizem democratas". Cunha acusou o procurador Rodrigo Janot de forçar delatores a mentir para incriminá-lo.
Nada de novo, salvo um detalhe. Duas testemunhas afirmaram em juízo que temem retaliação do deputado às suas famílias. O medo foi relatado pelo doleiro Alberto Youssef e pelo consultor Júlio Camargo.
"O deputado Eduardo Cunha é conhecido como uma pessoa agressiva", disse Camargo, que relatou a propina de US$ 5 milhões. "O maior receio é a família, porque quem age dessa maneira perfeitamente pode agir não contra você, mas contra terceiros. Às vezes, machucar um ente querido é muito pior do que machucar você mesmo", prosseguiu.
Youssef se disse preocupado com as três mulheres da família. "Venho sofrendo intimidação perante as minhas filhas, perante a minha ex-esposa", relatou o doleiro. "Estou sendo intimidado pela CPI da Petrobras, por um deputado, pau-mandado do senhor Eduardo Cunha".

A pedido de um aliado de Cunha, a CPI já quebrou o sigilo das três, mas a medida foi anulada pelo Supremo. Agora está na hora de o tribunal se pronunciar sobre os relatos de intimidação e ameaça aos réus.

Incoerência politica:A pauleira em Cunha





Jarbas Vasconcelos, que ontem classificou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de ditador, está arrependido de ter votado nele, mas ressalta que foi a última alternativa que restou para derrotar o PT. Para o deputado pernambucano, Cunha faz um mandato medíocre, pautando as votações da Câmara de acordo com as suas conveniências.
Deputado mostra sua incoerência politica, a pretexto de votar contra um partido acabou votando contra o País, assuma toda sua prepotência e sua falta de bom senso.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Delator diz que Cunha pediu US$ 5 mi em propina

247 - O consultor Júlio Camargo, que prestava serviços às empresas Toyo Setal e Camargo Corrêa, contou à Justiça Federal, em depoimento nesta quinta-feira 16 em Curitiba, ter sido pressionado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a pagar US$ 10 milhões em propinas para viabilizar dois contratos para a construção de navios-sonda junto à Petrobras.
Segundo Júlio Camargo, Cunha pediu pessoalmente a ele a quantia de US$ 5 milhões, em uma reunião no Rio. De acordo com o depoimento, Cunha teria dito que estava "no comando de 260 deputados", além de ter mostrado certa "agressividade" durante o encontro. O delator disse ainda que não havia revelado o fato anteriormente por temer represálias às empresas que representava ou mesmo em relação a si próprio.
O peemedebista negou as acusações e chamou o delator de "mentiroso". "Ele é mentiroso. Um número enorme de vezes dele negando qualquer relação comigo e agora (ele) passa a dizer isso. Obviamente, ele foi pressionado a esse tipo de depoimento. É ele que tem que provar. A mim, eu nunca tive conversa dessa natureza, não tenho conhecimento disso. É mentira", afirmou Eduardo Cunha.
Um advogado que presenciou o depoimento afirmou que "Cunha é o beneficiário final. Júlio Camargo imputou ao Eduardo Cunha divisão da eventual propina ou do valor que o Fernando Baiano ganhou, metade para cada um". Dos US$ 5 milhões entregues a Cunha, metade teria sido obtido junto ao doleiro Alberto Youssef. O restante teria sido obtido junto a Fernando Baiano, apontado como um dos operadores do esquema.

Segundo Júlio Camargo, Fernando Baiano seria o "sócio oculto de Eduardo Cunha". É a primeira vez que Júlio Camargo cita Eduardo Cunha como receptor de propina no âmbito da Lava Jato. Ele teve a delação premiada homologada em dezembro do ano passado. Em Brasília, há dias os comentários dão conta de que Cunha está prestes a ser denunciado. O deputado afirmou que, se isso acontecer, ele retaliará o Planalto.

A frota de Collor e dai? se não for dinheiro Publico é problema dele



Fernando Collor tem mais de R$ 3,6 milhões declarados apenas em carros, revela Leandro Mazzini, na sua coluna Esplanada. O ex-presidente citou à Justiça uma BMW avaliada em R$ 714 mil, dois Kia Carnival (de R$ 183 mil e de R$ 133 mil), a Ferrari (R$ 1,9 milhão), um Toyota Land Cruiser (R$ 180 mil), um Mercedes E320 (R$ 342 mil), duas picape Hillux (R$ 142 mil e R$ 14 mil, versão antiga).

São 14 carros no total.
Segue a lista: um Hyunday Vera Cruz (R$ 132 mil), um Honda Accord (R$ 51 mil) e uma Land Rover (R$ 114 mil); Um Citroen C6 (R$ 322 mil), um Gol Rally (R$ 27 mil) e um Cadilac SRX (R$ 65 mil).
Enquanto isso, segundo Lauro Jardim, na sua coluna da Veja, aos colegas, anteontem no plenário do Senado, Collor contou que até o seu testamento, “lacrado”, os agentes da PF levaram ontem na busca e apreensão de documentos em sua casa.


Que sigilo é esse? E assim segue a nossa justiça


Jânio de Freitas - Folha de S.Paulo
O tão esperado depoimento do empreiteiro Ricardo Pessoa, desejado pela oposição a propósito de alegada doação ilegal à campanha de Dilma Rousseff, foi cancelado em cima da hora pela Justiça: a delação do depoente ainda está sob sigilo. Logo, Pessoa não poderia falar ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
Que sigilo é esse? Pois se o pedido do PSDB baseou-se exatamente em afirmação feita por Ricardo Pessoa na delação, e difundida por vazamento feito pelos condutores da Lava Jato –onde está o sigilo?
No mesmo dia, o senador Fernando Collor era devastado por causa de outra delação de Ricardo Pessoa vazada pela Lava Jato, segundo a qual esse empreiteiro lhe pagou R$ 20 milhões para facilitar-lhe negócios na BR Distribuidora. A delação só estaria sob sigilo se o sigilo não estivesse sob farsa.



Em tempo: Aécio Neves comandou o pedido à Justiça Eleitoral, para pretendida cassação do mandato de Dilma, esquecido de que também recebeu do mesmo dinheiro do mesmo Ricardo Pessoa.

Senado aprova projeto que muda regras de coligações


Agência Brasil (Brasília) – O Projeto de Lei (PL) 430/2015, que estabelece novas regras para a contagem de votos no regime de coligações partidárias, foi aprovado nesta quarta-feira (15) pelo plenário do Senado. De acordo com o texto, os partidos podem se coligar, mas os votos de um candidato que excederem o quociente eleitoral só poderão ser usados para eleger outro candidato da mesma legenda.
O Senado já tinha aprovado uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que previa o fim das coligações partidárias em eleições proporcionais, mas a PEC não alcançou votos suficientes na Câmara dos Deputados e foi arquivada. Agora, o novo projeto foi apresentado na forma de lei ordinária e prevê a possibilidade de coligação entre os partidos, mas acaba com os efeitos da coligação para a junção de votos.
O texto segue agora para a Câmara dos Deputados. O relator da reforma política no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), fechou acordo com o relator da reforma política na Câmara para que esse projeto seja aprovado também na Casa revisora. A previsão é que isso ocorra até setembro, a tempo, portanto, de vigorar nas eleições municipais de 2016.

Saúde mental é tema de encontro de Secretários de Saúde de 21 municípios em Garanhuns‏‏‏

Aconteceu nesta terça-feira (14), no Auditório da FUNASA, em Garanhuns, uma reunião da Comissão Intergestores Regional - CIR, convocada de forma extraordinária para reafirmar o termo de compromisso entre Garanhuns, a Secretaria Estadual de Saúde e o Hospital da Providência, sobre o andamento do processo de desinstitucionalizacão do nosocômio, que deverá ser desativado em breve. No encontro entre Secretários de Saúde dos municípios que fazem parte da V GERES - Gerência Regional de Saúde, foram feitos encaminhamentos, determinando prazos e metas a serem cumpridos a curto prazo, tornando-se o grande desafio para os gestores. A Gestora Regional de Saúde, Dra. Catarina Tenório afirmou sobre o encontro: "Precisamos agilizar algumas ações, e esta relativa à Saúde Mental é uma delas. Mesmo diante uma série de atividades neste período como combate à dengue, atividades de prevenção de acidentes com a Operação Lei Seca e o CRPAM, e ainda as Conferências Municipais de Saúde, não podemos adiar mais algumas medidas que precisam ser tomadas para cumprir exigências de órgãos de saúde, como a Secretaria de Saúde do estado e o Ministério da Saúde, e a equipe da V GERES tem coordenado estas ações". A CIR Extraordinária contou com a presença de Dr. João Marcelo, Coordenador Estadual de Saúde Mental, em exercício, e ainda com coordenadores e técnicos da V GERES, gestores e técnicos dos
municípios que compõe a regional, além da contribuição importante dos
residentes.



 

Paulo Câmara comemora expansão da Ambev


Eduardo França Paulo Câmara Bernardo Paiva Thiago Norões Marcus Galeb


A fábrica da Ambev em Itapissuma vai passar por ampliação e também haverá a concentração de novas operações logísticas na planta situada no município, na Região Metropolitana do Recife. A empresa anunciou que vai investir mais de R$ 400 milhões no Estado nos próximos dois anos.
Com a expansão, a fábrica em Pernambuco será a primeira do Nordeste a produzir o portfólio da nova linha Long Neck da cervejaria, que compreende as gigantes Budweiser, Stella Artois e Skol Senses.
Além da ampliação da capacidade produtiva, a filial pernambucana será também a primeira da região a importar cerveja da linha Super Premium, a Corona. E mais, a partir de Pernambuco será feita a distribuição dos produtos para toda a região Nordeste.
O governador Paulo Câmara recebeu, na noite desta quarta-feira (15), no Palácio do Campo das Princesas, o presidente da cervejaria Ambev, Bernardo Paiva. O staff da Ambev ficou de voltar a Pernambuco para detalhar a nova operação ao lado do chefe do Executivo.
Para o governador Paulo Câmara, o investimento da Ambev é uma clara demonstração da confiança que os investidores, nacionais e internacionais, têm no Governo de Pernambuco.
“Nos últimos oito anos, construímos um ambiente de confiança, de regras claras, estabilidade e transparência na relação com as empresas que querem investir em Pernambuco. Por isso que, apesar da crise nacional, nos últimos meses, pudemos ver a consolidação de vários empreendimentos, que criam empregos e geram renda para a nossa população”, destacou.
O secretario estadual de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, ressaltou o diferencial de Pernambuco para atração de empresas do segmento.
“Nós temos uma peculiaridade. As regiões de Igarassu e Itapissuma estão sobre o Aqüífero Beberibe. Com isso, as cervejarias têm acesso a uma das águas de melhor qualidade do País. Para produção de cervejas, isso é uma razão determinante”, afirmou, ao destacar a importância do investimento para o fortalecimento do polo cervejeiro no Estado e para geração de emprego e renda.
Este ano, Paulo Câmara já participou da inauguração de uma fábrica da Itaipava, em Itapissuma, e da ampliação da planta da Brasil Kirin, em Igarassu. Também estiveram na reunião de hoje Eduardo França e Marcus Galeb, que respondem pela área de Relações Corporativas da Ambev.

Dilma inaugura a ponte que não ia sair


Além de belas praias, a cidade de Laguna, em Santa Catarina, foi o berço da colonização açoriana no estado e tinha em seu território algumas das principais bases militares da Revolução Farroupilha (1835-1845). Agora a cidade já vive outro momento histórico desde esta quarta-feira (15) quando a presidenta Dilma Rousseff inaugurou a ponte Anita Garibaldi. A obra, maior estrutura elevada da duplicação da BR-101 em Santa Catarina, põe fim aos congestionamentos naquele trecho, aumentando o conforto e segurança dos usuários e moradores da região.

Dilma lembrou que esteve em Laguna em maio de 2012. “Naquela oportunidade viemos aqui olhar onde seria construída essa ponte. E eu fico muito feliz de dizer pra vocês que essa ponte é também uma homenagem a todos aqueles que acreditaram que nós poderíamos fazer uma obra com essa beleza, com esse desafio de engenharia e de arquitetura”, disse.

A presidenta afirmou também que nos últimos 13 anos foi construído um país muito mais forte e muito mais capaz de enfrentar crises que no passado. “E essa ponte faz parte dessa construção de capacidade de reagir. Podem ter certeza, o Brasil irá voltar a crescer, gerar cada vez mais pontes como essas, gerar empregos, contar com sua população trabalhadora.”

Construída sobre o Canal de Laranjeiras, a ponte de 2.830 metros de extensão elimina um gargalo existente na BR-101. A rodovia, recentemente duplicada, apresentava tráfego lento com afunilamento porque a travessia neste trecho era feita em pista simples, insuficiente para suportar o tráfego de cerca de 25 mil veículos por dia, e que, no verão, pode chegar em até 40 mil veículos diários.

A obra é importante também para a economia da região Sul, uma vez que a BR-101 Sul é o principal corredor de acesso aos países do Cone Sul do Mercosul, além de ser a principal ligação rodoviária entre São Paulo e Buenos Aires.

A ponte também é relevante para facilitar o turismo na região, que atrai turistas brasileiros e estrangeiros, afirma o empresário Pedro David de Andrade. Dono de um restaurante, Pedro acredita que a ponte é o que faltava para a região deslanchar de vez como destino turístico.

“Nós, do ramo de restaurantes e hotéis, e até para os comerciantes do centro, aguardamos essa obra ansiosamente porque nossa cidade vai ter uma expansão muito grande. O fluxo de pessoas vai ser maior. O pessoal às vezes deixa de vir no final de semana para curtir a cidade, que é uma cidade turística, por causa do trânsito. A ponte vai resolver isso, além de ser um cartão postal, que vai ficar”.

O empreendimento está sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão vinculado ao Ministério dos Transportes, e teve investimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de R$ 777 milhões.


Projeto da ponte

A Ponte Anita Garibaldi é a primeira ponte estaiada (suspensa por cabos constituída de um ou mais mastros) em curva do país, com 2.830 metros de extensão, sendo 400 metros no vão central com estais (cabos); dois mastros de sustentação com 63 metros de altura; 136 estacas escavadas com diâmetro de 2,50m.

Segundo o engenheiro do DNIT, Avani Aguiar de Sá, um dos responsáveis por fiscalizar a obra, o trecho estaiado permite que se tenha navegação, tanto turística quanto pesada, no Canal das Laranjeiras. Avani demonstrou, com números, como a ponte é um marco para a região sul de Santa Catarina. “A distância é praticamente a mesma do que se fosse pelo traçado antigo. A diferença é que agora permite uma velocidade de 110km/h. Antes eram 80km/h. Isso melhora muito a situação. A composição da frota deve ser por volta de 60% para veículos leves e 40% de trânsito pesado”, explicou o engenheiro.

Em sua construção foram utilizadas 20.000 toneladas de aço, 100.000 m³ de concreto e 251.500 m² de forma. Os blocos de concreto que formaram a ponte têm 90 toneladas. O empreendimento chegou a ter 1.900 funcionários envolvidos, trabalhando dia e noite para que a obra fosse concluída em tempo recorde.(Do blog Conversa Afiada)

Depoimento de delator sobre Cunha seria 'devastador'

247Advogados que atuam na Lava Jato dizem que o depoimento do delator Júlio Camargo que comprometeria o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seria "devastador". A informação é da colunista Mônica Bergamo.
Antonio Fernando, advogado do parlamentar, minimiza. Diz que está tranquilo e que os elementos disponíveis no inquérito, até agora, não "trazem preocupação".

No dia seguinte à deflagração da Operação Politeia, que cumpriu mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de senadores, Cunha declarou que a Polícia Federal pode ir à sua casa "a hora que quiser". Deputado ainda foi irônico e pediu para não chegarem antes das 6h para não acordá-lo.

Togas esvoaçantes: E assim agem o nosso Judiciario



Carlos Brickmann

Era outra época, claro. O desembargador paulista Sílvio Barbosa devolvia todos os presentes que recebia, fosse qual fosse o valor, fosse qual fosse o motivo; não aceitava carona nem quando ia a pé para o Fórum e pegava uma chuva. Não ficava bem um juiz receber favores de alguém a quem poderia eventualmente ter de julgar. E é outro país, claro. Nunca ninguém ouviu dizer que o presidente da Suprema Corte americana, John Roberts, tenha conversado informalmente com o presidente da República, o presidente do Congresso, empresários ou advogados.

Tudo mudou: o presidente do Supremo se encontra com a presidente da República em Portugal (e só não foi em segredo por incompetência). O ex-presidente do Supremo se reúne com o presidente da Câmara e conversam sobre o impeachment da presidente da República. Tudo tão mal feito que esqueceram de combinar o que diriam: Eduardo Cunha garantiu que o afastamento de Dilma não entrou na conversa, Gilmar Mendes disse que o tema entrou lateralmente.

Nem o juiz Sérgio Moro se privou de opinar sobre concorrências públicas: queria afastar empresas que ainda estão sendo investigadas, em casos que sequer foram julgados. 

E pensar que houve tempos em que juiz só falava nos autos!

Retaliar Dilma por Lava Jato ameaça economia


Kennedy Alencar
Retaliar o governo em votações no Congresso é uma manobra diversionista de investigados pela Operação Lava Jato que coloca em risco a economia do país. A Politeia, nova fase da Operação Lava Jato, despertou temor na Câmara e no Senado de que outros parlamentares também sejam vítimas de mandados de busca e apreensão.
Ontem, senadores e deputados que ficaram fora das buscas e apreensões da Politeia estavam assustados. De noite, cresceram rumores de possíveis pedidos de prisão de políticos. Há tensão no Congresso, que está prestes a entrar num recesso de duas semanas.
Reação? Vingar-se do governo Dilma em represália a ações dos investigadores da Lava Jato. Entre os que trabalham com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, há a convicção de que existiriam elementos suficientes para oferecer denúncia contra os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Renan Calheiros (AL).
Os peemedebistas Cunha e Renan já respondem a inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal). A denúncia é o pedido de abertura de processo. Os dois afirmam ser inocentes.
Deputados e senadores do PMDB, do PP, do PTB e do PSB diziam ontem que haverá retaliação ao governo em votações no Congresso por causa das ações do Ministério Público, da Polícia Federal e do Supremo. Acontece que o governo não tem como influenciar os rumos da Lava Jato, tanto que também está acuado pela investigação.
Logo, o que está em curso no Congresso é uma manobra diversionista perigosa para o Brasi. O Congresso tem aprovado uma série de projetos que colocam em risco as contas públicas. Já há pressão para engavetar a ideia do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de regularizar dólares ilegais no exterior, medida que seria importante para fechar as contas públicas. Fala-se em barrar a tentativa de unificação da alíquota do ICMS em 4%, o que diminuiria muito a guerra fiscal entre Estados.



Não é razoável agir assim. Cada acusado tem de responder pelos seus atos. Culpar Dilma nesse caso é uma cortina de fumaça ineficaz, porque o PT e o governo também estão na mira dos investigadores. É uma insensatez prejudicar a economia do país por causa de interesses pessoais.