Em
crise, pelo menos dois Estados brasileiros –Rio Grande do Sul e
Sergipe– confirmam que vão pagar o 13º salário dos servidores públicos
apenas no próximo ano. Nos dois casos, os servidores receberão o
benefício de forma parcelada ao longo de 2016. Mas poderão antecipar o
valor total do 13º salário por meio de empréstimos bancários. A crise
econômica, que teve como consequência a queda na arrecadação dos
Estados, é o principal motivo apontado pelos governadores para o
adiamento do pagamento da gratificação natalina.
"Não
temos dinheiro em caixa. Nosso orçamento foi afetado pela crise, na
medida em que os gastos cresceram, sobretudo com a Previdência",
justifica o secretário da Fazenda de Sergipe, Jefferson Passos.
No
Rio Grande do Sul, o governo do peemedebista José Ivo Sartori só vai
terminar de quitar o 13º dos servidores quase nas vésperas do Natal o
próximo ano. O governador já anunciou que não terá dinheiro para a
remuneração extra de 2015 e se propôs a pagar em parcelas entre junho e
novembro do próximo ano, com uma indenização pelo atraso.
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