Com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de invalidar o rito adotado até
agora pela Câmara, o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e as siglas de
oposição buscam formas de driblar pontos e adiar a votação do
impeachment para um momento "mais adequado".
Nenhuma
votação ocorrerá na segunda e na terça-feira (21 e 22), os dois últimos
dias antes das férias parlamentares. A definição do novo calendário
ocorrerá só a partir de fevereiro, quando começa novo ano legislativo.
Uma
primeira ação discutida entre a oposição e Cunha é aprovar um projeto
de resolução, já apresentado pelo DEM, incluindo no regimento interno da
Câmara a possibilidade de chapas avulsas para compor comissões.
Um
dos pontos barrados pelo STF foi justamente esse: o fato de a comissão
do impeachment ser formada por uma chapa concorrente à indicada por
líderes partidários. "O plenário não pode ser cerceado de optar", diz o
líder do DEM, Mendonça Filho (PE), autor do projeto.
Técnicos
da Câmara, porém, dizem avaliar que, mesmo com a aprovação do projeto, a
eventual eleição de uma chapa avulsa poderá ser derrubada novamente
pelo STF. (Da Folha de S.Paulo)
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