Leandro Mazzini - Coluna Esplanada
Autor
do parecer que pode barrar o processo contra do presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o
deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) se apresenta como imparcial e diz não
aceitar barganha. Mas já se mostrou um porta-voz de Cunha na Casa.
Com
todos os holofotes voltados para si na esvaziada sessão da CCJ, Elmar
escolheu o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Aráujo (PSD-BA),
como alvo:
“Ele
não sabe o conceito de ética''. Ao que o opositor baiano respondeu de
pronto: “Estou aqui há 16 anos. O Elmar vai ter que aprender muito
ainda''.
Elmar
foi o primeiro a chegar nesta terça (22) ao plenário da CCJ, mas a
sessão foi derrubada por falta de quorum – apenas 13 dos 68
parlamentares marcaram presença.
Embora muito próximo ao presidente Cunha, Elmar não confirma nem nega ser amigo do chefe da Câmara.
“Independentemente
de quem fosse, meu parecer seria o mesmo. É o presidente, mas poderia
ser qualquer deputado do baixo clero que teria a mesma posição''.
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