247 - Os manifestantes anti-Dilma que estão
acampados no gramado em frente ao Congresso Nacional prometem não sair
do local no prazo de 48 horas, definido após uma reunião entre o
governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), e os
presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), nesta quinta-feira 19.
De acordo com um dos coordenadores de um grupo chamado 'Movimento
Patriota', Felipe Porto, vários dos integrantes do "Acampamento
Patriota" estão armados e não pensam em deixar o local.
"Vocês acham que alguém aqui tem medo? Vi gente daqui ligando para a
família e dizendo que não sabe se volta. Aqui tem patriota, é sangue
verde-amarelo. Tem gente disposta a morrer pelo Brasil", disse. "Do lado
de cá tem arma sim. Barraca é casa. E se alguém invadir, tenho direito
de defender a propriedade", assegurou, segundo reportagem do Globo.
Segundo ele, entre os membros do movimento que representa – que
defende uma "intervenção popular" capaz de sitiar os três poderes, para
que as "forças legalistas", como forças armadas e polícias militares,
montem um governo provisório e convoquem novas eleições, com cédulas em
papel, sem o uso da urna eletrônica – estão militares, colecionadores de
armas, ex-policiais e ex-militares, que possuem o direito de portar
armas de fogo.
Porto disse, ainda, que o Acampamento Patriota está instalado bem em
frente a um outro acampamento, este ligado a CUT, o que tem gerado "um
cenário de guerra" entre eles. "O cenário de guerra está armado. Pode
acontecer uma carnificina", destacou.
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