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domingo, 29 de novembro de 2015

“Desastre é não ter verba para saúde”

Renata Bezerra de Melo
Coluna Folha Política
Ao contrário do prefeito do Recife, Geraldo Julio, e até da posição adotada por seu próprio partido, o PSDB, o prefeito de Jaboatão, Elias Gomes, admite discutir a recriação da CPMF, proposta defendida pelo Governo Dilma. “Representaria, no Recife, um incremento de até R$ 100 milhões em 2016. Não é uma questão de gostar ou não. É que, sem ele, não se sobrevive”, justifica o tucano, referindo-se à queda nos repasses do Governo Federal para os municípios. E prossegue, argumentando: “Desastre não é aprovar CPMF, é não ter dinheiro para Saúde, grande problema dos municípios”. Na avaliação dele, vale mais a pena “ter o desgaste de ter a receita”. Há um acordo em gestação para aprovar o imposto que envolve a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e a Associação Brasileira dos Municípios (ABM). O assunto foi tema de reunião dos representantes dessas entidades com o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, no dia 19. A ordem é agilizar a aprovação do imposto.

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