De O Globo – Cristiane Jungblut
TSE era contra a impressão do voto, que gera despesa de R$ 1,8 bilhão
O
Congresso derrubou veto da presidente Dilma Rousseff e estabeleceu a
adoção do voto impresso nas eleições. Foi o segundo veto presidencial
derrubado nesta quarta-feira. O outro veto derrubado estabeleceu prazo
de 15 dias para os bancos oficiais repassarem a estados e municípios
recursos de depósitos judiciais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é
contra a impressão do voto, alegando que isso vai gerar um rombo de R$
1,8 bilhão nas contas.
Na
Câmara, 368 deputados votaram pela derrubada do veto e apenas 50
votaram pela manutenção, além de uma abstenção. No Senado, 56 senadores
votaram pela derrubada do veto e apenas cinco votaram pela manutenção.
Para derrubar um veto, são necessários pelo menos 257 votos na Câmara e
41 no Senado.
O
PSDB era o principal defensor da derrubada do veto. Pela proposta agora
aprovada, "até a primeira eleição geral subsequente à aprovação da Lei,
será implantado o processo de votação eletrônica com impressão do
registro do voto".
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