Foco
de um dos maiores escândalos de corrupção da história do país, a
Petrobras gastará R$ 200 milhões com a contratação de escritórios de
advocacia para a realização de investigações internas sobre os crimes
revelados pela Operação Lava Jato.
Os
contratos foram assinados após a posse do atual presidente da estatal,
Aldemir Bendini, com dois escritórios de advocacia e uma assessoria para
apurar "natureza, extensão e impacto das ações cometidas no contexto da
Operação Lava Jato".
Os
contratos foram feitos com dispensa de licitação. A estatal argumenta
que são "serviços técnicos de natureza singular" e, nesses casos, a
legislação permite a contratação direta das empresas.
A
Petrobras se recusou a fornecer cópias dos contratos, por conterem
"informações estratégicas". Também não detalhou os serviços a serem
prestados nem explicou por que os contratos atingiram tais valores.
A
estatal pagará R$ 96 milhões ao escritório de advocacia brasileiro
Trench, Rossi e Watanabe e R$ 37,1 milhões ao americano Gibson, Dunn e
Crutcher LLP, ambos por "serviços de investigação", e mais R$ 66 milhões
à Ernst & Young Assessoria por serviços "de tecnologia forense e
apoio à investigação".
Os dois primeiros contratos têm validade até março de 2016. O terceiro venceu no último dia 25.
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