A
presidente Dilma Rousseff se reunirá nesta semana com movimentos de
esquerda para tentar mostrar respaldo social em uma ofensiva contra as
manifestações antigoverno marcadas para o dia 16 de agosto.
Para o governo, é importante sinalizar que Dilma não está isolada, apesar do recrudescimento da crise política.
Em
outra frente, num esforço para recompor a base de apoio do governo no
Congresso, a presidente também terá encontros individuais com os líderes
aliados para cobrar fidelidade nas votações.
Na
avaliação da cúpula do Executivo federal, é necessário apresentar um
contraponto aos protestos. Ainda não há medição interna sobre o público,
mas projeções de bastidores apontam para uma grande adesão.
Ministros
e petistas afirmavam na semana passada que, dado o grau de
enfraquecimento do governo, um ato massivo pró-impeachment poderia
emparedar ainda mais a presidente. Alguns se arriscavam a afirmar que,
se não houvesse reação, poderia ser "o começo do fim".
Na
terça-feira (11), o Planalto sediará um encontro da presidente com a
Marcha das Margaridas, que reúne trabalhadoras rurais. Possivelmente na
quinta (13), Dilma receberá representantes de movimentos como UNE e MST
para demonstrar apoio político. (Da Folha de S.Paulo)
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